Práticas Grupais Na Rede De Atenção Psicossocial – Revisão Da Literatura

Abstract

Analisamos a literatura sobre as práticas grupais realizadas na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). O estudo tratase de uma revisão integrativa, onde 14 artigos, coletados no Periódicos CAPES e na Biblioteca Virtual de Saúde, foram analisados a partir da Análise de Conteúdo. Os dados possibilitaram a organização de três categorias: 1) Matriciamento; 2) Desafios e facilitadores do trabalho com grupo na RAPS. 3) Resultados dos trabalhos com grupos na RAPS. Observamos que as práticas grupais na RAPS podem ser compreendidas a partir da proposta de Grupo Operativo, de Pichon-Revière e são uma tecnologia de cuidado integral que traz resultados significativos para a reinserção social e exercício da cidadania, mas tais práticas ainda esbarram em barreiras institucionais, burocráticas e em aspectos do tratamento manicomial ainda presentes na rede. Concluímos que é necessário o investimento em formação continuada para que as práticas grupais sejam potencializadas e tragam resultados ainda mais expressivos.

Organização do planejamento da assistência psicossocial sob a ótica do cuidado centrado na pessoa

“…As intervenções grupais contribuem para o cuidado integral em saúde mental no cenário da RAPS, pois oportunizam a reinserção social e o compartilhamento de vivências que promovem mudanças subjetivas, diferentemente do que ocorre em atendimentos na modalidade individual (Souza & Honorato, 2022). Por isso, é relevante que os coordenadores dos grupos se atentem para os progressos e retrocessos de cada integrante do grupo e do grupo como um todo, avaliando assim se as estratégias de cuidado utilizadas atendem as necessidades de cada pessoa.…”