Práticas de educação em saúde para promoção da qualidade de vida de mulheres climatéricas

Abstract

Objetivo: Identificar práticas de educação em saúde para promoção da qualidade de vida de mulheres climatéricas. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A coleta de dados ocorreu em outubro de 2018 nas bases de dados LILACS, BDENF, MEDLINE, IBECS e CUMED. Os descritores da Biblioteca Virtual da Saúde utilizados foram: Climatério; Educação em Saúde; Qualidade de vida. Foram utilizados. Recorte temporal 2008 a 2018. Resultados: As práticas de educação em saúde encontradas foram: orientações durante a consulta de enfermagem, grupos de autoajuda para que essas mulheres encontrem espaços para discutir coletivamente suas necessidades individuais e coletivas. Todas as práticas apontadas são de aplicabilidade na atenção primária à saúde. Conclusões: A educação em saúde, em suas diversas práticas, é um instrumento de promoção à qualidade de vida no período climatérico. Evidenciou-se que mulheres submetidas às práticas educativas têm impacto positivo na sua qualidade de vida.

Educação em saúde acerca das infecções sexualmente transmissí­veis no ambiente prisional feminino: revisão integrativa

“…O Protocolo da Atenção Básica Saúde das Mulheres, aborda com maior abrangência os cuidados à mulher, elenca condições de mudanças de hábitos como educação em saúde, mas não elucida um passo a passo de como desenvolver e aplicar práticas educativas. 26 Sendo assim, conhecer as abordagens utilizadas para desenvolvimento de estratégias de educação em saúde, auxilia no reconhecimento de possíveis lacunas no conhecimento e no aprimoramento das estratégias educacionais 25 .…”

Intervenções educativas para mulheres climatéricas: experiências de discentes na promoção da saúde e educação emocional

“…Outro aspecto que comumente contribui para promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida são os níveis de informação acerca das características e veemência das manifestações advindas do climatério, uma vez que a motivação necessária e a explanação das dúvidas despertam o pensamento crítico, além da vontade de transformar e adotar hábitos que proporcionem uma passagem suave por essa etapa, incluindo a redução da intensidade na sintomatologia climatérica. Portanto, a educação em saúde é um instrumento de ação problematizador para construção de saberes individuais e coletivos, em que distintas experiências são compartilhadas, concepções despolarizadas e conhecimentos integralizados, atingindo assim o cotidiano das pessoas (Baraibar, 2020).…”

Autoestima, autoimagem, qualidade de vida e de saúde de mulheres na pós-menopausa

“…A educação em saúde para mulheres representa um dos recursos com maior capacidade de gerar impactos positivos para a saúde feminina, contribuindo para maior cuidado pessoal, mudança de crenças negativas a respeito do envelhecimento feminino e esclarecimento de dúvidas sobre o climatério e a menopausa. Também pode ser definida como uma combinação de experiências de aprendizagem planejadas para ajudar indivíduos e comunidades na melhoria de sua saúde, aumentarseu conhecimento e influenciar suas atitudes25,26 .Existem ações de educação em saúde que são desenvolvidas no coletivo, como rodas de conversa que se pautam na reflexão crítica em relação às problemáticas e ações de melhoria das condições de saúde, evidenciando a autonomia das mulheres.Oficinas de educação em saúde são espaços de construção de conceitos que facilitam a expressão individual e coletiva de necessidades e expectativas, espaços de diálogo buscando contribuir socialmente e melhorar a qualidade de vida da mulher no climatério27 .CONCLUSÕESA partir deste estudo, que teve como objetivo avaliar a autoestima, autoimagem, qualidade de vida e de saúde de mulheres na pós-menopausa conclui-se que as mulheres apresentaram baixa autoestima e autoimagem, revelando não estarem satisfeitas com este aspecto corporal. A avaliação geral da menopausa indica que as mulheres apresentam sintomas moderados.…”