Introdução: A doença de Parkinson (DP) é representada principalmente por sintomas motores como tremor, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural. Sendo a estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr), uma técnica indolor e não invasiva que modula a excitabilidade do cérebro, pode-se através dela ser possível obter resultados terapêuticos positivos na reabilitação dessas disfunções. Objetivos: Analisar, mediante revisão sistemática, a utilização da estimulação magnética transcraniana repetitiva no tratamento dos sintomas motores de indivíduos com doença de Parkinson. Metodologia: Revisão sistemática realizada nas bases de dados PEDro, SCIELO e nos portais PubMed e BVS durante junho e julho de 2018, combinando os descritores “Estimulação Magnética Transcraniana”, “Doença de Parkinson” e “Terapêutica” em inglês e português. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados publicados entre 2009 e 2018 que abordavam a técnica EMTr no tratamento dos sintomas motores na DP. Foram encontrados 1011 artigos e excluídos aqueles que eram duplicados, não respeitaram aos critérios de elegibilidade, não se adequaram a temática pesquisada ou não apresentaram texto completo disponível. Resultados: Foram analisados 14 estudos com pontuação 8,21±1,48 na escala Pedro. Neles, 467 indivíduos classificados com Hoehn Yahr de 2, 3 e 4 foram avaliados quanto à função motora e em seguida submetidos a EMTr com frequências variadas, sendo as utilizadas: 1Hz, 5Hz, 10Hz, 25Hz e 50 Hz. Conclusão: Altas frequências da EMTr têm importância sob os sintomas motores, entre eles: fala, expressão facial, tremor, rigidez, destreza, agilidade, postura, marcha e estabilidade postural. Recomenda-se realizar mais estudos utilizando a EMTr na reabilitação do freezing e da capacidade funcional.