Este artigo aborda a formação docente, com o objetivo de apresentar considerações sobre os pressupostos que embasam as indicações de atividades práticas nas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores nos cursos de licenciatura. Com base nos referenciais de Freire, discute-se a histórica dissociação entre teoria e prática, concluindo que predominam, nas Diretrizes Curriculares, abordagens utilitaristas e pragmáticas que se afastam de uma formação emancipatória. Assumir a práxis como categoria central na formação docente potencializa o engajamento de estudantes e docentes na luta por mudanças efetivas, tendo em vista um projeto de educação mais humanizado, democrático e ético.