“…A determinação da atividade pozolônica de materiais pode ser realizada por diferentes métodos, seja a partir de análise química, fisíco-química, minerológica ou de propriedades mecânicas, a partir de testes com corpos de prova, em que há a substituição de parcelas do composto em estudo pelo cimento. As análises químicas normalmente são baseadas na avaliação da reação de pozolanas com hidróxido de cálcio ou resultante da hidratação do cimento, como é o caso do método Chapelle [18,28,29], método Frattini [30][31][32], entre outros [22]. Métodos físico-químicos e mineralógicos também podem ser utilizados, e abrangem a difratometria de raios X (DRX) [33], que possibilita a identificação de fases cristalinas das amostras; termogravimetria e análise térmica diferencial (TG/DSC) [26,33], microscopia eletrônica de varredura (MEV) [33], permitindo uma avaliação morfológica das amostras submetidas às reações de verificação de pozolanicidade; medição de condutividade associado aos testes de reação de pozolanas [31,32] e determinação da área superficial específica, que permite inferir a intensidade de ocorrência das reações.…”