Potentially malignant oral lesions in Northern Ireland: a 20‐year population‐based perspective of malignant transformation

Abstract

This retrospective laboratory-based study investigates the potential for malignant transformation of oral mucosal lesions in a population of 1.6 million. Over the 20-year period there were 745 patients diagnosed with primary intra-oral squamous cell carcinoma (OSCC), 165 patients with dysplasia and 1182 patients with 'non-dysplastic' lesions (epithelial hyperplasia, hyperkeratosis epithelial atrophy, lichen planus and lupus erythematosus). Malignant transformation occurred in 15% of dysplasias and in 1% of 'non-dysplastic' lesions at average intervals after diagnosis of 48 and 65 months respectively. Only 6% of patients with OSCC had a pre-invasive lesion biopsied. These data suggest that white lesions are only rarely the pre-invasive phase of OSCC. It is possible therefore that early changes are red, small or even microscopic with carcinoma developing without a clinically observable phase. More effective management strategies will require the development of tissue markers to enhance early detection.

Anatomic Site Based Ploidy Analysis of Oral Premalignant Lesions

“…Depending on the study, the frequency of dysplastic or malignant alterations in leukoplakia generally varies between 15.6 and 39.2% [3][4][5][6][7][8]. The location of the lesion correlates with the probability of finding dysplastic or malignant changes at biopsy with the floor of mouth usually being the location of greatest risk (42.9%) followed by the tongue (24.2%) and lip (24%) [7,8].…”

“…Despite the advances in molecular characterization of oral SCC, the diagnosis and characterization of putatively pre-malignant lesions is purely histological. Also because the 5-year survival rate is related to the stage at diagnosis and only a minority of clinical leukoplakias and even histopathologically diagnosed dysplasias become malignant [2][3][4][7][8][9] it is expected that early detection strategies could increase survival by allowing oral cancer to be discovered at a preliminary stage. As such, investigators are actively seeking tools that can differentiate lesions having a higher risk of conversion to malignancy compared to lesions having a relatively lower-risk.…”

Abordagem do câncer da boca: uma estratégia para os níveis primário e secundário de atenção em saúde

“…Apesar de algumas lesões orais, bem como algumas condições sistêmicas, atualmente designadas de desordens com potencial de malignização (DPM) 33,34,35 representarem maior risco de malignização, os dados disponíveis de estudos longitudinais demonstram que apenas uma minoria apresenta transformação maligna 34 . Boa parte do treinamento em Estomatologia enfatiza a identificação de tais desordens como atividade prioritária da prevenção secundária 8 .…”

“…Boa parte do treinamento em Estomatologia enfatiza a identificação de tais desordens como atividade prioritária da prevenção secundária 8 . Portanto, para dimensionar corretamente o papel da prevenção secundária no câncer da boca é necessário um esforço de padronização de nomenclatura, dos critérios de diagnóstico clínico e histopatológi-co, e análise de evidências em relação às ações clínico-terapêuticas que possam reverter ou interromper processos que aumentem a chance de transformação maligna oral 33,34,35 .…”

“…A prevenção secundária do câncer bucal, portanto, traz implicações mais sérias e mais complexas no treinamento de profissionais de saúde, já que acrescenta perfis diferentes ao estereótipo esperado do paciente. Em um estudo conduzido na Irlanda 35 , os autores descreveram que apenas 6% dos pacientes com CEC tiveram uma lesão "precursora" biopsiada. Sugeriram ainda que lesões leucoplásicas raramente surgem antecedendo um CEC e que este poderia se desenvolver em muitos casos sem uma lesão "precursora" observável.…”