2017
DOI: 10.5380/rber.v6i2.45811
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Potencial do resíduo do processamento da mandioca para produção de etanol de segunda geração.

Abstract: RESUMO: A mandioca (Manihot esculenta crantz) é uma planta originária da América doSul, provavelmente do Brasil Central, sendo atualmente cultivada em vários países.Considerando-se os principais tipos de processamento das raízes de mandioca no Brasil, como a fabricação de farinha de mandioca e a extração de fécula, os subprodutos gerados podem ser sólidos ou líquidos possuindo uma alta capacidade poluidora, podendo causar grandes impactos ao meio ambiente. Desta forma, esta revisão bibliográfica tem por objeti… Show more

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“…A casca de mandioca é um resíduo proveniente da fabricação de farinhas, sendo rica em proteínas, amido e principalmente em fibras. Por sua vez, as fibras são formadas por celulose, hemicelulose, oligossacarídeos, pectinas e outros componentes, que podem servir como fonte de carbono para micro-organismos, já que a maioria dos fungos filamentosos conseguem metabolizar carboidratos complexos, demonstrando que este resíduo apresenta grande potencial como substrato em processos biotecnológicos para obtenção de metabólitos secundários com alto valor agregado, como os pigmentos naturais (Martinez & Feiden, 2017). Em estudo anterior, foi realizada a caracterização físico-química do farelo de mandioca utilizado neste estudo; como resultado, foram encontrados altos teores de fibras totais (62,85 %) e carboidratos não fibrosos (30,01 %), além de 4,46 % de proteínas e 2,29 % de cinzas, revelando potencial de uso na produção de pigmentos vermelhos pelas espécies de Monascus (Silva et al, 2018).…”
Section: Resultsunclassified
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“…A casca de mandioca é um resíduo proveniente da fabricação de farinhas, sendo rica em proteínas, amido e principalmente em fibras. Por sua vez, as fibras são formadas por celulose, hemicelulose, oligossacarídeos, pectinas e outros componentes, que podem servir como fonte de carbono para micro-organismos, já que a maioria dos fungos filamentosos conseguem metabolizar carboidratos complexos, demonstrando que este resíduo apresenta grande potencial como substrato em processos biotecnológicos para obtenção de metabólitos secundários com alto valor agregado, como os pigmentos naturais (Martinez & Feiden, 2017). Em estudo anterior, foi realizada a caracterização físico-química do farelo de mandioca utilizado neste estudo; como resultado, foram encontrados altos teores de fibras totais (62,85 %) e carboidratos não fibrosos (30,01 %), além de 4,46 % de proteínas e 2,29 % de cinzas, revelando potencial de uso na produção de pigmentos vermelhos pelas espécies de Monascus (Silva et al, 2018).…”
Section: Resultsunclassified
“…Apesar deste potencial como substrato, a casca da mandioca detém um alto teor de umidade, tornando-se alvo de fermentação de microorganismos do solo, afetando sua conservação durante o tempo. Portanto, para sua utilização biotecnológica faz-se necessária secagem e posterior produção de farelo, sendo este obtido a partir da desidratação da casca, seguido de processo de moagem (Cruz et al, 2015;Martinez & Feiden, 2017). Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento de duas espécies distintas do fungo filamentoso Monascus frente à síntese de pigmentos vermelhos e avaliar a capacidade antioxidante dos ensaios que obtiverem melhores produções, empregando farelo de mandioca como substrato e glutamato monossódico como fonte externa de nitrogênio.…”
Section: Introductionunclassified