Potencial de uso e condições de cultivo de Stenachaenium megapotamicum – uma planta ornamental

Abstract

<p>O mercado de plantas ornamentais busca por inovação e variedades bem adaptadas, porém a maioria das plantas ornamentais cultivadas no Brasil é exótica, as quais nem sempre são bem adaptadas. Stenachaenium megapotamicum é um subarbusto com alto potencial ornamental e ocorrência espontânea nos Campos Sulinos. Nesta pesquisa, avaliou-se o potencial paisagístico, potencial como flor de corte e adaptabilidade em diferentes condições de cultivo. A pesquisa foi conduzida entre os meses de junho de 2010 e maio de 2011, no município de Pinhais – PR. O potencial de uso paisagístico foi verificado por meio do crescimento em altura, diâmetro, número de hastes secundárias, número de folhas das plantas e suas características fenológicas. Para avaliação de seu potencial como flor de corte, foi realizado monitoramento das hastes florais em vasos contendo água durante oito dias. A adaptabilidade foi conduzida em quatro condições de cultivo: pleno sol com irrigação diária, pleno sol sem irrigação, casa de vegetação e sob tela sombreadora (70%). As plantas apresentaram melhor adaptabilidade quando cultivadas a pleno sol com irrigação diária. Elas apresentam potencial para uso como flor de corte e em paisagismo, não sendo indicadas como planta envasada, por causa do porte elevado.</p>

Ornamental potential of species from the ferruginous Campo rupestre of the Carajás National Forest, Brazilian Amazon

“…Native plants with ornamental potential have been the subject of research in various parts of the world, showing a tendency to look for new species for landscaping (Cavalcante et al, 2017). These can be more adapted to the conditions of the regions where they are naturally found, than exotic plants (Noya & Cuquel, 2013). The commercial production of native plants legally regulated by Brazilian legislation, in accordance with the rules of the National System for the Management of Genetic Heritage -SISGEN, can be an important tool for ex situ conservation, through direct contribution to the dissemination, valorization and preservation of local biodiversity, but also for environmental education, with the spread of the regional landscape identity (Silva & Perelló, 2010;Brasil, 2015;Stumpf et al, 2015).…”