Nas últimas décadas, a obesidade está associada a diversos fatores, um deles é o comportamento alimentar hedônico decorrente do estresse, tendo como consequência o consumo de alimentos de alta palatabilidade e menor saciedade, bem como aumento do conteúdo calórico em cada refeição e alimentação de fora, feito em redes de fast-food, sendo assim o objetivo do presente estudo foi identificar a influência do estresse no comportamento alimentar. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada a partir de materiais elaborados, como livros e artigos científicos pesquisados na base de dados do Scielo, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e buscadores, como o Google Acadêmico, publicados entre 2000 e setembro de 2022. Este estudo aponta a associação entre sentir-se estressado e a melhora após o consumo de alimentos ricos em calorias, como açúcar e gordura. Esta associação pode se tornar um comportamento manifestado mais tarde com menos consciência, tornando-se um hábito. Por meio dessa associação aprendida, as pessoas podem começar a usar os alimentos para aliviar incômodos leves, a fadiga e o estresse crônico de baixo nível, acarretando em obesidade. Foi concluído, que há um impacto significativo no comportamento alimentar de adultos estressados, alterando qualitativamente o consumo alimentar, ocasionando obesidade.