“…Dentre os aspectos mais relevantes que podem contribuir para a definição da criatividade vale destacar: (i) processo inconsciente decorrente de instintos sexuais do indivíduo; (ii) resultado do processo de combinação de ideias relacionadas a um mesmo assunto; (iii) resposta inconsciente a determinadas necessidades não atendidas/não satisfeitas; (iv) produto de uma série de esforços voltados para obter a autorrealização do indivíduo (Alencar & Fleith, 2010). Corroborando com esta perspectiva, as abordagens tradicionais, que buscavam explicar as origens da criatividade, observavam que os indivíduos, identificados e caracterizados como criativos, demonstravam, de forma predominante, o comportamento divergente, ou seja, sua interpretação da realidade e, consequentemente, ideias e propostas de soluções para determinados problemas ou situações, não se alinhavam com os padrões ou paradigmas que dominavam o cenário social, científico ou artístico, em seus respectivos períodos temporais e ou recortes geográficos/sociais e culturais (Muzzio, 2017;Nakano & Wechsler, 2007;Neves-Pereira, 2018).…”