Esse artigo analisa a função religiosa nas pedras rúnicas, monumentos erguidos para os vivos e os mortos, os quais passaram cada vez mais a desempenhar um caráter fúnebre, atuando como cenotáfios no século XI, na Suécia. A partir de estudos da Simbologia, da Arqueologia da Morte e dos Estudos Escandinavos, analisamos o simbolismo religioso presente nas pedras rúnicas, corroborando que estes monumentos possuiriam duas características religiosas preponderantes: atuariam como guia para as almas e possuiriam funções apotropaicas.