“…A dose depende da idade, resposta clínica e tolerabilidade. No entanto, existem algumas restrições quanto ao seu uso a longo prazo, por mecanismos de tolerância e dependência, ou em populações com risco de abuso (18,19). São prescritos principalmente como ansiolíticos e hipnóticos, apresentam ação miorrelaxante e anticonvulsivante, e estão entre os fármacos mais prescritos no mundo (20).…”
Medicamentos psicotrópicos são aqueles que possuem ação no Sistema Nervoso Central e que podem produzir alterações de humor, comportamento e cognição. A prescrição e uso de fármacos psicotrópicos tem aumentado, seguindo o aumento da frequência de diagnósticos psiquiátricos e as novas opções de terapia. Com o objetivo de analisar a prevalência do consumo dos medicamentos psicotrópicos distribuídos pela Farmácia Central do Município de Congonhas, MG, foi realizado um estudo transversal e retrospectivo (2015 e 2016), identificando o perfil qualitativo e quantitativo das prescrições e os usuários dos medicamentos. Os medicamentos mais prescritos foram antidepressivos, ansiolíticos, anticonvulsivantes, antipsicóticos e antiparkinsonianos. O profissional da saúde que mais prescreveu os medicamentos psicotrópicos foi o clínico geral (63,45%), provavelmente, por compor a maior parte dos consultórios médicos da atenção primária, que é a porta de entrada dos pacientes no Sistema Único de Saúde. As mulheres representaram 64% e 66% da amostra em 2015 e 2016, respectivamente, possivelmente por procurarem os médicos com maior frequência que os homens, por adoecerem mais devido à sobrecarga do trabalho doméstico e a discriminação nas relações de trabalho.
“…A dose depende da idade, resposta clínica e tolerabilidade. No entanto, existem algumas restrições quanto ao seu uso a longo prazo, por mecanismos de tolerância e dependência, ou em populações com risco de abuso (18,19). São prescritos principalmente como ansiolíticos e hipnóticos, apresentam ação miorrelaxante e anticonvulsivante, e estão entre os fármacos mais prescritos no mundo (20).…”
Medicamentos psicotrópicos são aqueles que possuem ação no Sistema Nervoso Central e que podem produzir alterações de humor, comportamento e cognição. A prescrição e uso de fármacos psicotrópicos tem aumentado, seguindo o aumento da frequência de diagnósticos psiquiátricos e as novas opções de terapia. Com o objetivo de analisar a prevalência do consumo dos medicamentos psicotrópicos distribuídos pela Farmácia Central do Município de Congonhas, MG, foi realizado um estudo transversal e retrospectivo (2015 e 2016), identificando o perfil qualitativo e quantitativo das prescrições e os usuários dos medicamentos. Os medicamentos mais prescritos foram antidepressivos, ansiolíticos, anticonvulsivantes, antipsicóticos e antiparkinsonianos. O profissional da saúde que mais prescreveu os medicamentos psicotrópicos foi o clínico geral (63,45%), provavelmente, por compor a maior parte dos consultórios médicos da atenção primária, que é a porta de entrada dos pacientes no Sistema Único de Saúde. As mulheres representaram 64% e 66% da amostra em 2015 e 2016, respectivamente, possivelmente por procurarem os médicos com maior frequência que os homens, por adoecerem mais devido à sobrecarga do trabalho doméstico e a discriminação nas relações de trabalho.
“…A depressão acomete aproximadamente 350 milhões de pessoas ao redor do mundo (cerca de 10% brasileiros, sendo o país líder no ranking de depressão das nações em desenvolvimento), apresentando, independentemente da localização, certos fatores de risco relevantes: gênero; pobreza; exclusão e desvantagens sociais, como falta de escolaridade; hereditariedade; exposição à violência; estado civil; doenças crônicas 1,2 .…”
Copyright Silva et al. Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.
“…2 Em relação ao Brasil, essa prevalência é tão alarmante que consegue contribuir com 10% no ranking mundial de pessoas com depressão, pois tem uma frequência de 10 a 18% de sua população afetada anualmente, equivalendo a 20 a 36 milhões de pessoas. 3 Na atuação médica, alguns fatores estressantes estão relacionados ao exercício da profissão médica como a sobrecarga horária, a privação de sono, o comportamento idealizado, o contato intenso e frequente com a dor e o sofrimento dos pacientes, lidar com a intimidade corporal e emocional e com pacientes difíceis, as incertezas e limitações do conhecimento médico, o medo do erro médico e o temor em falhar. 4 No Brasil, a atuação do profissional médico no Sistema Único de Saúde (SUS) está relacionada à Atenção Primária à Saúde (APS) e se desenvolve na Estratégia de Saúde da Família (ESF).…”
Objetivo: Conhecer a prevalência de depressão em médicos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da cidade de Itajaí/SC. Métodos: Foram utilizados o Inventário de Depressão de Beck para rastreamento dos sintomas depressivos e um questionário elaborado pelos pesquisadores para coletar informações da vida pessoal e profissional. Os dados coletados foram armazenados em tabela de Microsoft Excel, estratificados conforme intensidade dos sintomas e as variáveis relacionáveis. Para apresentação, foram calculadas frequências absolutas e percentuais. Resultados: Em uma amostra de 45 médicos, apenas sintomas depressivos leves foram identificados, o que representou somente 13% dos participantes, porém nenhuma das variáveis analisadas neste estudo apresentou associação com depressão. A grande maioria dos resultados se mostrou satisfatoriamente positiva para prevenção e fatores estressores: horas de sono suficientes, número adequado de consultas, satisfação com o trabalho, prática de atividade física e não relatar antecedentes psiquiátricos. Conclusões: São percebidos, no presente estudo, poucos médicos na ESF de Itajaí/SC com sintomas depressivos, contudo, considera-se, ainda, fundamental a adoção de estratégias na melhoria da saúde mental destes profissionais.
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