Políticas Públicas para o Paradesporto

Abstract

O objetivo foi analisar o Programa Bolsa-Atleta paralímpico no estado de Mato Grosso do Sul, a partir do número de bolsas, modalidades e categorias. Configurou-se como um estudo descritivo-exploratório, com análise de dados na Plataforma de Dados do Inteligência Esportiva, entre os anos 2004–2020. Foram identificados 114 atletas paralímpicos, 77 do gênero masculino e 37 do feminino, contemplados em 12 modalidades paralímpicas, com destaque para o atletismo. Somaram-se 484 bolsas distribuídas entre as categorias do programa, com o predomínio da categoria nacional (61,98%) e estudantil (12,39%). Do total, houve modificação dos atletas entre as categorias, 45,61% mantiveram a bolsa por quatro ou mais anos e 54,39% só tiveram a bolsa entre um e três anos. Conclui-se que o Programa Bolsa-Atleta paralímpico acompanhou os investimentos do governo federal, com o pico de bolsas durante o Plano Brasil Medalhas 2016 e baixa em 2020, em decorrência da pandemia e prioridade governamental.

Programa Segundo Tempo Universitário no atendimento ao esporte educacional em uma Instituição de Ensino Superior na região Centro-Oeste em Brasil

“…O ME ao longo dos anos mudou da agenda de criação de um Sistema Nacional de Esporte e Lazer e passou a priorizar a agenda dos megaeventos esportivos, sobretudo com a organização da Copa do Mundo da FIFA de 2014 e dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O Ministério do Esporte foi extinto, em 2019, no governo de Jair Messias Bolsonaro (2019)(2020)(2021)(2022) e o setor passou a ser responsabilidade do Ministério da Cidadania (MC) (Neves et al, 2022;Silva et al, 2021;Silva et al, 2023a).…”