2012
DOI: 10.22409/gragoata.v17i32.33034
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Políticas linguísticas e historicização do Brasil: a escrita na construção vernacular

Abstract: Tradicionalmente a história do Brasil se conta do ponto de vista europeu colonizador, mais especificamente, da perspectiva do português, e a questão linguística desempenha importante função no modo como a brasilidade pôde e pode ser significada. Neste artigo, o objetivo é demonstrar como a escrita instaura uma arena de sentidos determinante para os discursos constitutivos do senso de vernáculo no e do Brasil. Para isso, foram selecionados dois documentos flagrantes da tensão estabelecida pela política linguíst… Show more

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“…O segundo e o terceiro atos dos quais se destaca a palavra são a Carta Régia de 13 de maio de 1808, em que D. João VI manda fazer guerra aos índios que resistiam à ordem social lusitana (BRASIL, 1808), e um dos textos editoriais da edição de outubro de 1808 do Correio Braziliense, em que Hipólito da Costa comenta sobre a Carta Régia que manda fazer guerra aos índios (BRAZIL, 1808). Ambos os textos já foram examinados por Magalhães (2012). Para a presente discussão, cabe apenas cotejar como a tensão entre memórias subjetivas alimenta a potencialidade semântica do vocábulo.…”
Section: A Palavra Em Atos: Decisões Metodológicasunclassified
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“…O segundo e o terceiro atos dos quais se destaca a palavra são a Carta Régia de 13 de maio de 1808, em que D. João VI manda fazer guerra aos índios que resistiam à ordem social lusitana (BRASIL, 1808), e um dos textos editoriais da edição de outubro de 1808 do Correio Braziliense, em que Hipólito da Costa comenta sobre a Carta Régia que manda fazer guerra aos índios (BRAZIL, 1808). Ambos os textos já foram examinados por Magalhães (2012). Para a presente discussão, cabe apenas cotejar como a tensão entre memórias subjetivas alimenta a potencialidade semântica do vocábulo.…”
Section: A Palavra Em Atos: Decisões Metodológicasunclassified
“…Em um dos textos editoriais da edição de outubro de 1808 do Correio Braziliense, Hipólito da Costa comenta sobre a Carta Régia que manda fazer guerra aos índios, e a palavra é tomada em tom irônico (MAGALHÃES, 2012). Entendendo que a ironia se faz, necessariamente, sobre dois valores antagônicos, o tom pejorativo mantém-se como base, como condição para a reacentuação irônica proposta pelo editor.…”
Section: A Palavra Em Atos: Decisões Metodológicasunclassified
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