Política do Pronatec nas vozes dos egressos

Abstract

por terem prontamente aceito o convite e agradeço a interlocução e o reconhecimento da contribuição desta pesquisa. Obrigada também às professoras suplentes, Nora K. e Renata Sieiro Fernandes.Aos professores e equipe dos cursos da Fundação Carlos Chagas (FCC).A toda equipe da Secretaria de Pós-Graduação e equipe da Biblioteca da Faculdade de Educação da Unicamp, por todo cuidado e paciência e a todos os funcionários da Faculdade de Educação.Aos bons encontros com pesquisadores e colegas no campus da Unicamp, momentos marcantes de trocas, risadas, afetos, resistências e sonhos.À Silvia Kabral, por me receber em Osasco/São Paulo. À Alana, obrigada pelo encontro e por me socorrer, sempre! À Silvia e toda equipe do Ser Afim, por toda força e incentivo. À Milena Oliveira, por tantas interlocuções e ajudas luxuosas. À Cibele Yahn, pelos incentivos marcantes e pelos momentos saborosos! À família Butzke, imprescindíveis. Obrigada por cuidarem de mim! À minha família, Pi, Lu, Chico, Thiago e à pequena Sofia, Gabriel, Mariana, Marília, Lorena e Matheus, eu amo vocês.Aos amigos de toda a vida e para sempre: Aloisio, Maria Olivia, Maria Teresa e Ladislau Nascimento.À Camila Hearst, Normam, Peter e Michael, por me receberam tão carinhosamente em São Francisco/Califórnia.Ao Mario Henrique, por acreditar sem eu precisar provar nada. Ao Marcos Henrique, o que dizer? Presente em todas as horas, na alegria e na tristeza. Obrigada por estar junto, Ma, pelos diálogos, socorros e afetos.À Tatiana Bichara, amiga de longa data. Acima ou abaixo da linha do Equador, estamos presentes. Obrigada pela escuta e interlocução.Ao Ricardo Bezerra pelos encontros e aprendizados na Biblioteca do IEL e ao Ricardo P. recém-chegado e já tão fundamental.A todas as pessoas que lutam e resistem na comunidade do Jardim Rincão. Aos meus pais, Severina e Durval (In memoriam).As análises e propositivas apresentadas nesta investigação são de minha inteira responsabilidade.O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) -Código de Financiamento 001. RESUMOO Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado pelo governo federal num contexto de políticas públicas de transferência de renda. Esta pesquisa, cuja abordagem é qualitativa, buscou analisar às vozes dos egressos do Pronatec Bolsa Formação FIC (Formação Inicial e Continuada), público historicamente marcado por desigualdades geracionais e alcançados por uma política de educação e empregabilidade. Analisamos o Pronatec com um olhar para a processualidade e complexidade da implementação de uma política sem fazer um ckecklist para definir a política como um sucesso ou um fracasso. Nesse sentido, conhecer as informações produzidas pela política, a realidade do público-alvo e se apropriar das diferentes informações, fez diferença nos rumos e nas perspectivas de análise desta tese. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com nove egressos do Pronatec, ex-estudantes do SENAC da cidade de Osas...

Pronatec

“…Nesse estágio, é possível constatar elevada capacidade técnico-burocrática, em larga medida resultante do forte envolvimento dos integrantes da rede federal de ensino profissional e tecnológico, que ocupam importantes postos da SETEC, e de um esforço de articulação com os principais atores pertinentes ao problema e ao programa (IPEA, 2014). Santos (2020), ao analisar o Pronatec/Bolsa-Formação (FIC), reitera a necessidade de os recursos públicos não serem os únicos focos de análise para avaliar programas sociais. Ao analisar a produção de pesquisas referentes ao Pronatec, a autora identifica que as investigações a respeito do programa entre o ano de 2012 e 2017 tratam do debate dos recursos financeiros destinados às instituições públicas e privadas.…”

“…Isso pode ser pouco proveitoso para os programas sociais, dado que não atentam para as mudanças na vida dos beneficiários. Santos (2020) também evidencia a importância de ouvir os beneficiários nas análises de políticas públicas, associa as vozes dos depoentes da pesquisa com as narrativas da vida de milhões de brasileiros que, apesar de tantos impedimentos econômicos, sociais e territoriais, se empenham em buscar uma vida digna com tão pouco recurso, lutam para fazer "a vida dar certo". São sujeitos que querem estudar, trabalhar e viver com dignidade.…”

“…Ele, ao se articular com as políticas públicas em ações intersetoriais de diferentes ministérios do governo federal, ocupou uma posição estratégica para o desenvolvimento do país. Santos (2020), ao analisar os objetivos do programa, observou o quanto ele está para além de um programa de qualificação profissional como outros existentes no passado, a exemplo do Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador (PLANFOR) e do Plano Nacional de Qualificação (PNQ). O PLANFOR foi implementado no ano de 1996 e durou até 2002.…”