Política de Educação Especial e os Desafios de uma Perspectiva Inclusiva

Abstract

Resumo: Este artigo analisa os significados do documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e sua relevância para a definição dos rumos da escolarização dos estudantes com deficiência no Brasil, nos últimos dez anos. Destaca a centralidade conferida pela Política ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), como complementar e/ou suplementar ao ensino comum, no processo de inclusão escolar. Diante disso, propõe-se uma interlocução com o discurso psicanalítico, de modo a problematizar o lugar atribuído ao AEE nesse contexto, bem como a persistência de movimentos segregadores, que insistem em se inscrever mesmo que a orientação política proponha uma Educação Inclusiva.

Interdisciplinaridade e deficiência intelectual na educação especial: uma revisão sistemática integrativa

“…Cumpre ressaltar que a interdisciplinaridade é baseada, antes de tudo, na relação entre pessoas, o que implica nos problemas contidos em todas as relações interpessoais, pois somos diferentes, os pensamentos divergem, porém, é na diversidade, no respeito e na humildade, que podem nascer grandes projetos que poderão favorecer a aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual e os demais alunos, com deficiência ou não (Murca, 2019;Neves et al, 2019;Mattos et al, 2021).…”

Adaptações curriculares como componente da formação docente

“…Em se tratando da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva inclusiva ( 2008), ela é apresentada como um paradigma educacional apoiado na noção de direitos humanos e alinhado à construção de sistemas educacionais inclusivos, nos quais caberiam mudanças substanciais na cultura da escola e na sua estrutura, secularmente estabelecidas, de modo que todos os estudantes tivessem suas especificidades atendidas (NEVES et al, 2019).…”

Pensar a Profissão, Ensino E Prática De Pesquisa Científica No Campo Do Direito

“…Como assevera Santos (2020), desde que o neoliberalismo foi se impondo como versão dominante do capitalismo o mundo tem vivenciado um permanente estado de crise; onde a educação e doutrinação, o capitalismo, o colonialismo e o patriarcado são os principais modos de dominação ao nível dos Estados.…”

“…Para Alencar e Marques (2020), a formação continuada do educador é, portanto, imprescindível para que a função da escola seja realmente concretizada. No entanto, não existem possibilidades de desempenhar essa função sem o desenvolvimento, primeiramente, das competências básicas do ato de ensinar.…”