“…Porém a despeito dos boatos, em seu processo constava que fosse "pessoa de bons procedimentos, vida e costumes", vivendo "limpa e abastadamente" com uma fortuna avaliada entre 4:000$000 réis e quase 5:000$000 réis, segundo a descrição do reitor do Colégio de Santos, encarregado da diligência na vila. Portanto, para ocupar o cargo de provedor da Fazenda era necessário mais limpeza de sangue do que capacidade técnica, mesmo que a pureza dos candidatos não fosse tão evidente.Porém, um critério comum para a ocupação do ofício de forma interina ou permanente era a existência de posses, possivelmente para se evitar o risco de dilapidação das rendas da provedoria pelos oficiais 163. 161DI, v. 40, p. 36-37.…”