“…Números semelhantes são verificados em estudos na mesma temática como o que avaliou 127 idosos com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2, em um município no Rio Grande do Sul, sendo 41 do sexo masculino (idade = 69,9 ± 6,9 anos) e 86 do sexo feminino (idade = 71,1 ± 7,7 anos) quanto a utilização de medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) constatou que 100% utilizava medicamentos com um consumo médio de 5,8 fármacos por indivíduo, variando de 2 a 14, com uma prevalência de polifarmácia de 85%, em em sua maioria tinham hipertensão arterial (92,8%), problemas cardíacos (70,8%), circulatórios (40,8%) e problemas osteoarticulares (44,5%). Verificaram também que dos fármacos utilizados pelos idosos, 12 deles foram considerados potencialmente inapropriados e 47,2% deles fazem uso destes medicamentos regularmente (7). A polifarmácia é um fator que tem grande impacto na segurança do paciente idoso hospitalizado, em estudo com o objetivo de identificar a prevalência e os fatores associados à polifarmácia em idosos hospitalizados em um hospital universitário no Pará, verificou em 52,7% pacientes mulheres idosas com média de idade de 71,9 anos, um tempo médio de internação de 21,7 dias, por doenças do aparelho circulatório (20,3%) com média de 6,8 medicamentos prescritos por paciente para o sistema digestório e metabólico (32,4%), cuja prevalência de prescrição de medicamentos potencialmente inadequados foi de 11,2%, onde 65,5% prescrições com potenciais interações medicamentosas, com os medicamentos do sistema cardiovascular (38,6%) mais envolvidos nas interações (8) O critério Beers-Fick (2,10) traz os principais efeitos que esses fármacos podem trazer aos pacientes, que apareceram nas prescrições analisadas neste estudo (Tabela 2) como a Metoclopramida 138 (37,91%), pode causar efeitos extra-piramidais, incluindo discinesia tardia.…”