“…Esta relação foi inicialmente modelada por Fitts (1954), que demonstrou que o tempo de movimento em tais tarefas é uma função linear do logaritmo do dobro da amplitude de movimento dividida pela largura do alvo. Esta proposição, a qual veio a ser conhecida como Lei de Fitts, tem recebido amplo suporte empírico em diferentes tipos de tarefa envolvendo velocidade e precisão de movimento, tais como contatar um alvo físico com a mão ou estilete (Fitts, 1954;Fitts & Peterson, 1964;MacKenzie, Marteniuk, Dugas, Liske & Eickmeier, 1987;Marteniuk, MacKenzie, Jeannerod, Athenes & Dugas, 1987), movimentos de contatação feitos com a cabeça (Andres & Hartung, 1989), atingir um alvo em monitor de computador através de movimentos com um mouse (Graham, 1996), e em tarefas de agarrar objetos (Bootsma, Marteniuk, MacKenzie & Zaal, 1994). A explicação que tem sido dada para esse fenômeno é que o aumento do índice de dificuldade, particularmente pela diminuição da largura do alvo, gera uma maior demanda de processamento de "feedback" em função da maior restrição espacial colocada pela tarefa, fazendo com que o tempo de movimento seja aumentado como conseqüência do maior número de ajustes necessários para obtenção de sucesso.…”