Podem ser os metais utilizados no diagnóstico do Diabetes Mellitus tipo 2?

Abstract

Dedico esse trabalho com todo amor e carinho aos meus queridos pais Ana Lúcia e Agostinho, ao meu esposo André e minha filha Júlia. AGRADECIMENTOSAo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares pela oportunidade de utilizar as suas dependências e favorecer mais uma meta em minha vida;Ao meu orientador Prof. Dr. Jorge Sarkis pela orientação e confiança no meu trabalho; A Profa. Dra. Nádia Barbosa pela cooperação e contribuição no trabalho; Ao Prof. Dr. Nahum Alves pela ajuda incondicional na parte estatística; Ao Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, pela doação das amostras de soro para realização deste trabalho;A todos os amigos do Laboratório de Caracterização Química (LCQ-CQMA) do IPEN, pela ajuda, apoio e descontração: João, Maurício, Marcos, Helena, Alder, Juan, e em especial a Natalie pela grande força na fase final; Ao João Ulrich pela contribuição nas idéias e discussão sobre incertezas as medições; Ao Maurício Kakazu pela ajuda e paciência no aprendizado com o ICP-MS;Ao Marcos pelas dicas na formatação do meu trabalho;A Martinha pela amizade e grande ajuda na fase final de meu trabalho; Ao CNPq pelo apoio financeiro. PODEM SER OS METAIS UTILIZADOS NO DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUS TIPO 2? Renata Medeiros Lobo Müller RESUMOA prevalência do diabetes mellitus está aumentando de forma exponencial, adquirindo características epidêmicas em vários países. Nos países em desenvolvimento, particularmente, constitui-se de um grave problema de saúde pública. Dessa forma, o desenvolvimento de novas metodologias que auxiliem no diagnóstico e controle de doenças traz uma importante contribuição não somente ao tratamento de pacientes portadores desta doença como também no estabelecimento de políticas públicas de prevenção da mesma.A presença dos metais em amostras de soro humano tem sido utilizada por diversos autores para o diagnóstico da doença. Entretanto sua interpretação constitui-se ainda um desafio. A principal razão para esta dificuldade consiste no fato de que, na maioria dos estudos encontrados na literatura, o nível de metais tanto nos pacientes como no grupo de controle estão, muitas vezes, na mesma faixa de distribuição.Neste estudo, é discutida uma nova abordagem para a interpretação dos níveis de metais em amostras de soro de indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo 2 e a possibilidade de sua utilização no diagnóstico da doença.Foram recrutados pelo Hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora, 86 sujeitos com diabetes mellitus tipo 2 e 67 sujeitos controle. As amostras de sangue foram colhidas para separar o soro. Os elementos Cu, Mg, Mn, Se, V e Zn foram determinados pela da técnica de espectrometria de massa de alta resolução com fonte de plasma indutivamente acoplado. A interpretação dos dados foi realizada utilizando-se as técnicas de análise discriminante, componentes principais e de cluster.O conteúdo de metais nas amostras analisadas foi concordante com os dados da literatura. No entanto, a principal conclusão deste estudo é que as concentrações de cada el...

Avaliação de micronutrientes e sua influência no metabolismo secundário de Bidens pilosa e Salvia officinalis, plantas usadas no tratamento de diabetes

“…Um estudo realizado no Paquistão e Irlanda mostrou que portadores de diabetes mellitus do tipo II possuem níveis elevados de elementos tóxicos (Cd e Pb) e baixos de elementos essenciais (Mg, Zn, Cr e Mn) no cabelo quando comparados a um grupo controle indicando que estes elementos podem ter um papel importante no desenvolvimento da doença (Afridi et al, 2013). Spittles e Failla (1983) (Sales, 2008;Müller, 2008;Nicoloff et al, 2004;Lima, 2011;Marques, 2000;Silva, 2011). Embora se proponha que certos micronutrientes afetem diretamente a glicemia e o metabolismo de insulina, a influência dos micronutrientes no risco de diabetes ainda não foi bem elucidada (Costa et al, 2011).…”