Plasma cortisol in first episode drug-naïve mania: Differential levels in euphoric versus irritable mood

Abstract

Background Dysregulation of HPA axis has been widely described in subjects with bipolar disorder (BD), including changes in cortisol levels during mood episodes and euthymia. However, most of the studies were done with medicated BD patients with variable length of illness, which was shown to interfere on peripheral cortisol levels. Therefore, the present study aims to evaluate plasma cortisol levels in drug-naïve BD subjects during the first manic episode, as well as investigate the relationship between plasma cortisol levels and manic symptomatology. Methods Twenty-six drug-naïve patients were enrolled meeting criteria for a first manic episode in bipolar I disorder. Severity of mania was assessed using the Young Mania Rating Scale (YMRS). The control group included 27 healthy subjects matched by age and gender. Cortisol was quantified using a direct radioimmunoassay. Results Plasma cortisol levels were decreased during first manic episode compared to healthy controls. Higher cortisol levels were positively associated with the presence of irritability (dysphoria), while elated mania showed lower cortisol levels compared to controls. Limitation Data including larger samples are lacking. Conclusion Higher cortisol in dysphoric mania compared to predominantly elated/euphoric mania may indicate a clinical and neurobiological polymorphic phenomenon, potentially involving a higher biological sensitivity to stress in the presence of irritable mood. The present findings highlight the importance to add a dimensional approach to the traditional categorical diagnosis for future neurobiological studies in BD.

Mood Therapeutics: Novel Pharmacological Approaches for Treating Depression

“…Multiple deleterious effects can occur when CRH is secreted excessively, including inhibited BDNF secretion, neuroplasticity, and subgenual prefrontal cortex function. Hypercortisolism also leads to behavioral hyperarousal, insomnia, and the desynchronization of critical biological rhythms; it also significantly interferes with sleep and sexual function [77]. In an attempt to limit the deleterious effects of hypercortisolism, a number of antiglucocorticoid agents have been studied in the treatment of mood disorders (reviewed in [78]).…”

Diagnóstico diferencial entre transtorno afetivo bipolar e transtorno de personalidade borderline fundamentado na história de estresse precoce e em avaliação psiconeuroendócrina

“…Mas em estudo recente, pacientes em primeiro episódio maníaco sem tratamento apresentaram níveis de cortisol plasmático diminuídos em relação aos controles, sendo níveis elevados associados positivamente com a presença de irritabilidade (disforia), e elevação de humor (euforia) associada a níveis mais baixo de cortisol (VALIENGO et al, 2012).…”

“…Todas as pacientes do grupo TAB e a grande maioria do grupo TPB relataram uso de pelo menos uma medicação, estando a maioria em uso de associação de medicamentos das classes dos estabilizadores de humor, antipsicóticos e antidepressivos. Embora alguns desses medicamentos tenham sido relacionados a alterações dos níveis de cortisol (VENKATASUBRAMANIAN et al, 2010;WATSON et al, 2007;HEIM & NEMEROFF, 1999;EROGLU et al,1979), a maior parte dos estudos clínicos de avaliação do perfil hormonal do eixo HHA são realizados na vigência do uso de medicamentos habitualmente prescritos para a condição estudada (VALIENGO, 2012;CARVALHO-FERNANDO et al, 2012;KAMALI et al, 2008;JURUENA et al, 2006JURUENA et al, , 2009JURUENA et al, , 2010JURUENA et al, , 2013WATSON et al, 2007;DREVETS, et al 2002).…”

“…Entretanto, em estudo de avaliação de pacientes em primeiro episódio maníaco virgens de tratamento, foram observados níveis reduzidos de cortisol plasmático em relação aos controles, condizente com o achado de nossa amostra. Nesse estudo, as medidas de cortisol plasmático foram correlacionadas de forma diferentes à apresentação do humor, sendo menores na vigência de euforia e maiores na presença de irritabilidade (VALIENGO et al, 2012). Além disso, níveis de cortisol dentro da normalidade foram relatados em outro estudo (SCHLESSER et al, 1980) e ainda em pacientes com TAB sem história de comportamento suicida ou idade de início mais precoce (KAMALI et al, 2012;MANENSCHIJN et al, 2012).…”

“…Além disso, não se procedeu a um controle mais amplo de variáveis que pudessem estar associadas a variações hormonais, como medidas de índice de massa corpórea, privação do sono, ingesta de cafeína e álcool, uso de tabaco, e condições adversas na situação de coleta do exame. Por fim, a técnica utilizada, por questões práticas, para avaliação do eixo HHA através de uma única medida de cortisol coletado no sangue, é sujeita a críticas por suscitar menor fidedignidade e representatividade do funcionamento do eixo HHA, que apresenta variações diurnas e reativas a vários estressores, ainda que seja utilizada em vários estudos relatados (AYDIN et al, Discussão | 98 2013;VALIENGO et al, 2012;FLORY et al, 2009;DREVETS et al, 2002) e apresente evidências de resultados concordantes com os obtidos por outras medidas quando utilizados conjuntamente (PETROWSKI et al, 2013;SWANN et al, 1992). Nesse sentido, técnicas como a dosagem do cortisol no cabelo, na saliva e a aplicação de testes de supressão e desafio poderiam oferecer resultados mais consistentes do que os obtidos nesse estudo (MEYER & NOVAK, 2012;STEIMER et al, 2007;KIRSCHBAUM & HELLHAMMER, 1994 …”