Plantas tóxicas no ambiente escolar: com a palavra, professoras da educação infantil de Aldeias Altas, Maranhão, Brasil

Abstract

The school is an ideal space to implement and strengthen preventive attitudes in cases of accidents involving toxic plants with children. However, that same space has offered different types of risks. With this, we seek to analyze the conceptions of teachers of early childhood education about toxic plants present in the school environment. To this end, an exploratory and descriptive research, with a qualitative approach, was carried out with twenty teachers of early childhood education in the municipality of Aldeias Altas, located in the eastern region of the state of Maranhão, Brazil. The analysis took place from two categories. The first “Recognizing a toxic plant”, describes how the participants perceive toxic plants in the school environment, and the second, “Strategies and care in accidents with toxic plants”, outlines which elements are triggered (or not), in cases of accidents with children. Finally, the teachers recognized some gaps in this process, mainly in training, but it is worth noting that the education system involves structural, cultural, social and economic issues that are directly related to the ethos of teaching work.

Riscos associados à utilização de plantas venenosas da família Araceae na ornamentação de casas e jardins públicos

“…Baltar et al, (2017) A toxicidade das plantas Araceae se deve a diversas substâncias que causam efeitos prejudiciais nos tecidos orgânicos afetados. Isso inclui cristais de oxalato de cálcio em forma de ráfides, que ao entrar em contato com a pele e as membranas mucosas liberam histaminas e saponinas (Martins et al, 2020;Fracaro et al, 2021).…”

“…Ao reconhecer a importância de compreender as propriedades tóxicas dessas plantas e os cuidados necessários em caso de acidentes envolvendo crianças,animais ou pessoas adultas. Isto sublinha a necessidade de conhecimento sobre a toxicidade das plantas, especialmente em contextos culturalmente relevantes, para garantir segurança e respostas informadas em casos de exposição ou incidentes de envenenamento (Martins et al, 2020).…”

“…Suas substâncias toxicas podem causar sérios danos a saúde á população que entra em contato com essas espécies, dessa forma precisa haver conscientização para utilização das espécies de forma segura. (Martins et al, 2020).…”

“…A família Araceae possui cerca de 114 gêneros e 3.700 espécies distribuídas por todo o mundo (Martins et al, 2020). As características que tornam essas plantas tóxicas podem variar, mas, em geral, são devidas a presença de substâncias como cristais de oxalato de cálcio, ráfides e glicosídeos cardiotônicos.…”

Conhecimento etnobotânico dos alunos de Ensino Médio sobre plantas medicinais em Maranguape-Ceará

“…Portanto, se faz necessária o uso de programas de formação docente nessa área a fim de instruir as professoras e evitar acidentes escolares com plantas.Os alunos citaram a maconha (Cannabis sativa L.), a urtiga (Urtica dioica L.), a coca (Erythroxylum coca Lam.) e a arruda (Ruta graveolens L.), como plantas tóxicas.Diferindo do encontrado porMartins et al (2020) na pesquisa com professoras da educação infantil sobre plantas tóxicas no ambiente escolar, as professoras citaram outras espécies, tais como: comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguinte (Jacq.) Schott), Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata Prain), Pinhão-roxo (Jatropha gossypiifolia L.) e Manga (Mangifera indica L.).…”