Plantas medicinais: indicação de raizeiros para o tratamento de feridas

Abstract

Medicinal plants: traditional healers' indications for the treatment of wounds Plantas medicinales: indicación de herboristas para el tratamiento de heridas RESUMO Objetivo: Analisar as indicações e o conhecimento de raizeiros quanto ao uso de plantas medicinais para o tratamento de feridas. Métodos: Estudo quantitativo, de caráter descritivo, realizado com 32 raizeiros do município de Campina Grande-PB, no período de novembro de 2012 a março de 2013. Utilizou-se um questionário estruturado, contendo 21 questões fechadas e abertas, referentes a variáveis sociodemográficas, informações sobre as espécies vegetais indicadas para o tratamento de feridas, aquisição de conhecimentos sobre o assunto e comercialização das plantas. Realizou-se análise descritiva dos dados com cálculo de frequências absolutas e relativas. Resultados: Dos 40 comerciantes de plantas convidados a participar da pesquisa, 32 (75%) consentiram a entrevista, dos quais 75% (n=24) do sexo feminino, 50% (n=16) possuíam 60 anos ou mais, 25% (n=8) residiam na zona rural, e apenas 18,75% (n=6) cultivavam as ervas que comercializavam. Neste ramo, 87,5% (n=28) trabalhavam há mais de cinco anos, sendo a transmissão familiar através das gerações a forma mais comum de aquisição de conhecimentos (87,5%; n=28). Um total de 18 plantas foi citado pelos raizeiros, onde o cajueiro roxo foi o mais indicado (87,5%; n=28), seguido pelo barbatimão (81,25%; n=26) e pela quixaba (50%; n=16). Conclusão: Este estudo deixa em aberta a questão sobre o nível de conhecimento popular de raizeiros investigados acerca do uso de plantas medicinais no tratamento de feridas, visto que o mesmo advém de fonte familiar sem cientificidade, com imprecisa indicação terapêutica.

An in vitro study of the antileishmanial and cytotoxic activity of extracts of Sclerolobium paniculatum (Fabaceae)

“…Plants have been used to treat range of ailments since the dawn of humanity, with the first reports dating back to 3.000 BC in China (LOPES et al, 2018). According to the World Health Organization, around 85% of the world's population uses medicinal plants for health care and 80% of the population in developing countries uses traditional approaches as part of their basic health care (SOUZA et al, 2016). In 1996, the 10th National Health Conference debated the implementation of alternative therapies and popular practices in the Unified Health System (SUS), especially regarding phytotherapy and homeopathy, emphasizing once again the importance of observing popular practice in health research and treatment (DE-FREITAS et al, 2014).…”

Áreas potenciais à silvicultura do Cumaru (Dipteryx odorata (Aubl.) Willd.) em polos bioeconômicos estratégicos no estado do Pará

“…O cumaru desempenha um importante papel na cultura amazônica, sendo utilizado na alimentação, medicina tradicional, fixadores, cosméticos e outros (HERRERO-JÁUREGUI et al, 2012;CORADIN et al, 2022). A tintura da casca do fruto é conhecida por suas propriedades antiespasmódicas, tônicas, reguladoras dos batimentos cardíacos e da respiração, além de ser utilizada para alívio da dor de ouvido e tratamento de pneumonia RODRIGUES, 2016).…”

Percepção e aceitação do uso da Caesalpinia ferrea como desinfetante

“…Essas plantas são uma fonte de produtos biologicamente ativos, com uma grande diversidade de estruturas e de propriedades físico-químicas e biológicas. Desta forma, quaisquer medidas tomadas para a sua conservação tende a preservar o conhecimento da utilização dos produtos naturais com a humanidade para a prevenção e tratamento da contaminação por micro-organismos (Firmo, et al, 2011), bem como a miscigenação das culturas indígenas, africanas e europeias, as quais foram influenciadoras no uso de ervas medicinais no Brasil (Souza & Rodrigues, 2016 De forma geral, tem-se que dos 388 questionários aplicados 93,3% (362) foram analisados, visto que estes aceitariam utilizar o desinfetante a base do jucá (C. ferrea), caso ele já existisse, uma vez que já há a comprovação da atividade antimicrobiana por Paiva, et al (2015), onde o extrato bruto hidroalcóolico da casca da C. ferrea apresentou uma eficiência de 61,1% de inibição a cepas de Staphylococcus spp.…”