Planejamento Estratégico Em Saúde Pública Com Foco Na Saúde Bucal: Uma Revisão De Literatura

Abstract

<jats:p>Apesar dos avanços alcançados na saúde bucal do Brasil, ainda existe necessidade de melhora na qualidade dos serviços prestados. O planejamento estratégico pode ser entendido como uma ferramenta gerencial perfeitamente aplicável à promoção de saúde bucal, em organizações públicas ou privadas. O presente trabalho teve como objetivo descrever a importância da utilização de um planejamento estratégico em saúde pública com foco na saúde bucal, portanto trata-se de uma revisão de literatura narrativa cuja coleta dos dados foi realizada através de consultas em livros, manuais e artigos científicos publicados em periódicos especializados, nas bases de dados científicas SCIELO, Google Scholar, e no portal de periódicos CAPES. O período de abrangência das buscas se estende dos anos 2006 a 2019, essencialmente, ainda que tenham sido incluídos alguns artigos relevantes de anos anteriores. Nas bases de dados, a busca foi realizada através dos descritores: saúde bucal, planejamento em saúde, planejamento estratégico, saúde pública. Pode-se concluir que o planejamento estratégico é uma ferramenta alternativa de suma importância para valorizar os pontos fortes e identificar os pontos fracos em uma organização, permitindo a elaboração de metas e a intervenção na realidade local de forma única e contínua, contribuindo para a otimização das atividades e o desenvolvimento da organização. Contudo, pode apresentar desvantagens como algumas ações que são elaboradas de forma centralizada e pouco participativa e sua utilização sem o conhecimento da realidade local ou embasada em uma demanda não programada.</jats:p>

Prevalência de cárie dentária na comunidade ribeirinha São José – Vila Arara, AM

“…Diante de tantos desafios, é necessário identificar o perfil epidemiológico e necessidades da população ribeirinha, afinal o planejamento é indispensável para intervir na realidade de forma lógica e ampla. É necessário compreender o que de fato mais atinge as pessoas, levando em consideração distância, mão de obra, custos, tempo de modo que causa, efeito, e intervenções possam oferecer prevenção, promoção, tratamento e reabilitação (PONTE et al, 2019).…”