Abstract:RESUMO: Este artigo trata de um estudo retrospectivo sobre estratégias comunitárias para inclusão de Pessoas com Deficiência (PcD) no trabalho, realizadas por projeto de extensão universitária em parceria com a Unidade Básica de Saúde, entre 2012 e 2016. A pesquisa documental identificou o perfil dos atendidos e as ações compreenderam o apoio em grupo (34 encontros) e individual/familiar (172 atendimentos/20 visitas ao local de trabalho). Houve investimento na constituição de rede comunitária de suporte com at… Show more
“…As pessoas com deficiência apresentam relações sociais limitadas ou inexistentes, restringindo-se geralmente à esfera familiar. 20 Com base nestas concepções de dificuldade, desvela-se a necessidade iminente de ampliação do acesso às políticas públicas baseadas nas particularidades da vida de pessoas com deficiência nos cenários rurais. 6 A representação das palavras "atenção" e "cuidado" carregam concepções acerca da necessidade de promover uma atenção fundamentada na integralidade, considerando as necessidades singulares e complexas das pessoas com deficiência.…”
Section: Discussionunclassified
“…No que tange ao acesso ao mercado de trabalho, historicamente estes indivíduos vêm pleiteando espaços de participação social, particularmente por meio do acesso à educação e ao trabalho. 20 Embora a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015) busque assegurar o seu direito à qualificação profissional, ao acesso e permanência no trabalho, bem como ao incentivo ao empreendedorismo e ao trabalho autônomo, 26 existem barreiras físicas e atitudinais a serem superadas para que essa lei se efetive. 20 Isso fica explícito a partir dos resultados de estudo brasileiro que revelou que os principais desafios para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho compreendem, dentre outros, a sua baixa qualificação, falta de acessibilidade, preconceito e o despreparo das empresas.…”
Section: Discussionunclassified
“…20 Embora a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015) busque assegurar o seu direito à qualificação profissional, ao acesso e permanência no trabalho, bem como ao incentivo ao empreendedorismo e ao trabalho autônomo, 26 existem barreiras físicas e atitudinais a serem superadas para que essa lei se efetive. 20 Isso fica explícito a partir dos resultados de estudo brasileiro que revelou que os principais desafios para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho compreendem, dentre outros, a sua baixa qualificação, falta de acessibilidade, preconceito e o despreparo das empresas. 27 A segunda categoria temática aborda a invisibilidade dos diferentes tipos de deficiência pela maioria dos ACS, que as limitam às esferas física e mental, desconsiderando as demais, As dificuldades dos ACS podem estar relacionadas às poucas vivências e/ou experiências e, principalmente, à formação e qualificações precárias.…”
Objetivo: descrever as concepções dos Agentes Comunitários de Saúde sobre as pessoas com deficiência Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)/Docente substituta do Departamento de Enfermagem, Santa Maria, RS, Brasil. E-mail: jaqueline.arboit@hotmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6610-5900que vivem em contexto rural. Método: pesquisa descritivo-exploratória de abordagem qualitativa, realizada em quatro municípios da região noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Participaram treze Agentes Comunitários de Saúde. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2018 por meio de entrevistas semiestruturadas, analisadas pela modalidade temática. Resultados: as concepções dos profissionais estão ancoradas especialmente nas palavras “dificuldade”, “atenção”, “cuidado”, “desprezo” e “acesso”. Ademais, desvelam o conhecimento insuficiente acerca das pessoas com deficiência residentes no cenário rural, ao desconhecerem os diferentes tipos de deficiências existentes ou apontarem condições que não se enquadram em sua conceituação. Conclusão: evidenciou-se a necessidade premente de instrumentalização destes profissionais de saúde sobre o tema, a fim de proporcionar uma atenção à saúde com base na integralidade e equidade.
“…As pessoas com deficiência apresentam relações sociais limitadas ou inexistentes, restringindo-se geralmente à esfera familiar. 20 Com base nestas concepções de dificuldade, desvela-se a necessidade iminente de ampliação do acesso às políticas públicas baseadas nas particularidades da vida de pessoas com deficiência nos cenários rurais. 6 A representação das palavras "atenção" e "cuidado" carregam concepções acerca da necessidade de promover uma atenção fundamentada na integralidade, considerando as necessidades singulares e complexas das pessoas com deficiência.…”
Section: Discussionunclassified
“…No que tange ao acesso ao mercado de trabalho, historicamente estes indivíduos vêm pleiteando espaços de participação social, particularmente por meio do acesso à educação e ao trabalho. 20 Embora a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015) busque assegurar o seu direito à qualificação profissional, ao acesso e permanência no trabalho, bem como ao incentivo ao empreendedorismo e ao trabalho autônomo, 26 existem barreiras físicas e atitudinais a serem superadas para que essa lei se efetive. 20 Isso fica explícito a partir dos resultados de estudo brasileiro que revelou que os principais desafios para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho compreendem, dentre outros, a sua baixa qualificação, falta de acessibilidade, preconceito e o despreparo das empresas.…”
Section: Discussionunclassified
“…20 Embora a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015) busque assegurar o seu direito à qualificação profissional, ao acesso e permanência no trabalho, bem como ao incentivo ao empreendedorismo e ao trabalho autônomo, 26 existem barreiras físicas e atitudinais a serem superadas para que essa lei se efetive. 20 Isso fica explícito a partir dos resultados de estudo brasileiro que revelou que os principais desafios para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho compreendem, dentre outros, a sua baixa qualificação, falta de acessibilidade, preconceito e o despreparo das empresas. 27 A segunda categoria temática aborda a invisibilidade dos diferentes tipos de deficiência pela maioria dos ACS, que as limitam às esferas física e mental, desconsiderando as demais, As dificuldades dos ACS podem estar relacionadas às poucas vivências e/ou experiências e, principalmente, à formação e qualificações precárias.…”
Objetivo: descrever as concepções dos Agentes Comunitários de Saúde sobre as pessoas com deficiência Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)/Docente substituta do Departamento de Enfermagem, Santa Maria, RS, Brasil. E-mail: jaqueline.arboit@hotmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6610-5900que vivem em contexto rural. Método: pesquisa descritivo-exploratória de abordagem qualitativa, realizada em quatro municípios da região noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Participaram treze Agentes Comunitários de Saúde. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2018 por meio de entrevistas semiestruturadas, analisadas pela modalidade temática. Resultados: as concepções dos profissionais estão ancoradas especialmente nas palavras “dificuldade”, “atenção”, “cuidado”, “desprezo” e “acesso”. Ademais, desvelam o conhecimento insuficiente acerca das pessoas com deficiência residentes no cenário rural, ao desconhecerem os diferentes tipos de deficiências existentes ou apontarem condições que não se enquadram em sua conceituação. Conclusão: evidenciou-se a necessidade premente de instrumentalização destes profissionais de saúde sobre o tema, a fim de proporcionar uma atenção à saúde com base na integralidade e equidade.
“…A centralidade do trabalho na participação social e as reivindicações de acesso pelo movimento das pessoas com deficiência já vêm sendo colocadas em debate desde o processo da redemocratização 13 . Apesar dos incentivos, a baixa empregabilidade de pessoas com deficiência em relação às sem deficiência se associa à inserção escolar e à escassez de acessos aos locais de trabalho.…”
Section: "A Partir Daí VI Como Funciona O Preconceito Contra Pessoas ...unclassified
Jovens com deficiência vivenciam experiências de estigma com barreiras que se expressam sob forma de privações e obstáculos singulares à participação social. A promoção de discussões e políticas que visem potencializar os espaços de juventude pode fortalecer projetos de vida e enfrentamento dessas barreiras. O ambiente virtual pode se configurar como um dos espaços em que se opera a participação social também de jovens com deficiência. Este estudo possibilitou compreender a participação social de jovens com deficiência considerando espaços virtuais de participação e os desafios em seus modos de interação e acesso. Este é um estudo de abordagem qualitativa realizado por meio de um grupo focal online desenvolvido com três jovens com deficiência durante três encontros realizados em 2021. Verificou-se que participação em comunidades online possibilita autorreconhecimento e sociabilidade e nelas se revelam aspectos estruturais do capacitismo com experiências virtuais atravessadas por situações de discriminação. O ambiente virtual é permeado por contradições sociais. A possibilidade de participar na virtualidade também é transversalizada pelas questões de gênero, classe social e acessibilidade. É essencial favorecer produções a partir das próprias impressões dos jovens para ampliar o debate sobre os modos de vida das juventudes.
“…Dos vinte e dois participantes do projeto, dezesseis conseguiram uma colocação no mercado de trabalho, sendo, a maioria, pessoas com de ciência intelectual leve. O estudo demonstrou a relevância de uma abordagem condizente com a realidade e necessidades não apenas dos contratantes, mas também dos participantes, além de um conjunto de ações em diferentes níveis, como o âmbito individual, coletivo, familiar e comunitário, que promoveram para além da inserção pro ssional, também o reconhecimento do papel de cidadãos atuantes na sociedade (AOKI, et al, 2018).…”
O objetivo nesse artigo foi analisar quais fatores contribuíram para a inserção da pessoa com deficiência intelectual no mercado de trabalho, a partir de sua própria percepção e de sua família. Para isto, adotamos o método História de Vida, no qual realizamos entrevistas abertas com a participante com deficiência intelectual, observações em seu ambiente de trabalho e entrevista semiestruturada com uma pessoa da família. Posteriormente os dados foram analisados segundo a técnica de Análise Temática e discutidos sob a perspectiva histórico-cultural. Os resultados revelaram que a escola cumpriu um importante papel ao ser competente no ensino de conceitos científicos essenciais para a inserção laboral da participante. Da mesma forma, os cursos de profissionalização realizados em escolas regulares fizeram adaptações para que se apropriasse de todo o processo de sua formação. A família esteve presente estabelecendo parceria com as instituições e fornecendo apoio, assim como o suporte oferecido pelo empresário e colegas de trabalho contribuíram para sua autonomia e crescimento profissional. Mediante ações conjuntas a história da participante, aqui chamada de Laura, se tornou uma trajetória positiva, destoando do que geralmente é visto na sociedade.
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