“…Em larga medida, países com média e alta transmissão da doença reúnem boa parcela dos doentes de malária que não procuram atendimento, de modo que o sistema de possuam reconhecida fragilidade em seus sistemas de vigilância sanitária, o uso de testes de diagnóstico rápido aumentou a confiabilidade dos dados de malária destes países(WHO, 2018). No Brasil, a partir de 2003, a Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS) foi designada como o órgão responsável pela prevenção, vigilância e controle da malária e de outras doenças no Brasil, estando subordinada ao MS. Segundo dados públicos, cerca de 60% dos casos confirmados de malária através de exames laboratoriais recebiam o tratamento em até 48 horas do aparecimento de sintomatologia, o que evita o agravamento da infecção, porém, esta vigilância não é capaz de identificar indivíduos assintomáticos da malária que passam a ser reservatórios potenciais contribuindo por manter a transmissão residual(FONTOURA, 2016).…”