Perspectiva do usuário de drogas sobre seu tratamento e a rede de atenção psicossocial

Abstract

Objetivo: analisar a percepção do usuário de álcool e outras drogas sobre seu tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial de álcool e outras drogas e de sua inserção na Rede de Atenção Psicossocial. Método: trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória, na qual se utilizaram grupos focais como forma de coleta de dados. O estudo ocorreu na cidade de Divinópolis, Minas Gerais, no período de agosto a novembro de 2017. Resultados: ao todo foram cinco grupos focais em que se abordaram temas como tratamento, percurso na Rede assistencial e relação com o Sistema de Saúde da cidade. Conclusão: a Rede de Atenção Psicossocial se encontra muito fragmentada e fragilizada, o que dificulta o tratamento do usuário de álcool e outras drogas e sobrecarrega os serviços especializados em saúde mental.

Enfermagem: a ciência da vida

“…Estudos demonstram que ter uma religião é uma das estratégias de enfrentamento e favorece a recuperação, sendo um fator de proteção, pois substitui a vida centrada nas drogas, além de vincular o indivíduo a uma comunidade em que o uso de drogas não é aceito Luis, 2017;Tibiriçá;Luchini;Almeida, 2019) Fonte: Dados do estudo O álcool é a droga mais utilizada, tanto de escolha quanto ao longo da vida, provavelmente por ser legalizado e de baixo custo (Machado et al, 2017). No Brasil, o último levantamento domiciliar realizado, em 2005, nas 108 maiores cidades, evidenciou que o uso de álcool na vida foi de 74,6%, sendo que 12,3% das pessoas pesquisadas, com idades entre 12 e 65 anos, preencheram critérios para a dependência do álcool (SNPD, 2017a).…”

“…Toledo; Góngora; Bastos, 2017). E indivíduos em condições de alta vulnerabilidade social requer a concretização de uma rede de atenção em saúde que articule os diferentes setores da sociedade Tibiriçá;Luchini;Almeida, 2019).…”

Uma revisão bibliográfica sobre as estratégias de construção da autonomia nos serviços públicos brasileiros de atenção em saúde a usuários de drogas

“…), o desenvolvimento de eventos, como seminários (sobre saúde e drogas, sobre a cidade e o território) e eventos comemorativos (o dia de luta antimanicomial, festa junina, Carnaval etc.). Entretanto são ações muito pouco executadas, conforme evidenciado no quadro de sistematização e também encontrado em demais estudos 41,42,43 .…”