Periods of weed plant interference in canola

Abstract

The objective of this work was to determine the periods of interference of turnip, ryegrass and black oats infesting the canola crop. Two models of interference were studied: first, the canola cohabited with weeds for increasing periods up until 0, 7, 14, 21, 28, 35 and 42 days after the emergency (DAE) and throughout the cycle; second, the culture was kept free of the infestation for the same periods described previously. At 51 DAE, the variables related to canola and weed morphophysiology were determined. In the harvest of the crop, was measured the number of siliques, a thousand grain mass and grain yield. The physiological variables, photosynthetic rate, internal CO2 concentration, perspiration rate, stomach conductance of water vapors, carboxylation efficiency and efficient water use did not show significant variation. The dry mass was reduced by 79.21% when canola culture was always in competition with ryegrass, turnip and black oat weeds. The number of siliques and the mass of one thousand grains also decreased as the period of competition with the turnip, ryegrass and black oat weeds increased. The period before the interference (PAI) of the weeds ryegrass, turnip and black oats goes up to 25 DAE of canola. The critical interference prevention period (PCPI) for canola culture goes from 25 to 60 DAE. And the total interference prevention period (PTPI) is 60 DAE. Interference from weeds has reduced by 94.05% the productivity of canola grains when it has not received control of ryegrass, turnip and black oats.

Seletividade e eficácia de herbicidas aplicados em canola para controle de plantas daninhas

“…A competição das plantas daninhas com a cultura da canola pode ocorrer por água, luz e nutrientes, causando redução significativa na produtividade e na qualidade dos grãos colhidos, além de aumentar os custos de produção das lavouras (DURIGON et al 2019, BRANDLER et al 2021a. Além disso, as plantas daninhas podem ser hospedeiras de insetos e doenças ou mesmo liberar compostos alelopáticos que interferem negativamente no crescimento e desenvolvimento das culturas, refletindo diretamente na produção final, com perdas que podem ser superiores a 80% quando não se utiliza nenhum método de controle (DURIGON et al 2016, BRANDLER et al 2021a,b, GALON et al 2021.…”

“…A canola, quando comparada com as principais culturas de inverno, especialmente o trigo e a cevada, possui baixa capacidade competitiva quando infestada por plantas daninhas (BALEM et al 2021, BRANDLER et al 2021a. Dentre as plantas daninhas que infestam a canola, pode-se destacar o nabo/nabiça (Raphanus sativus ou R. raphanistrum), o azevém (Lolium multiflorum) e a aveia preta (Avena strigosa) (DURIGON et al 2016, BRANDLER et al 2021a,b, GALON et al 2021. Essas espécies também são comumente utilizadas para adubação verde ou como forrageiras de inverno e normalmente deixam grande banco de sementes no solo.…”

“…As plantas daninhas mais competitivas pelos recursos do meio, em uma lavoura, normalmente são as que pertencem à mesma família botânica da cultura, pois possuem necessidades similares de recursos de forma concomitante (BRANDLER et al 2021a,b). Desta forma, plantas do gênero Raphanus normalmente ocasionam elevados danos econômicos em virtude da competição que ocorre (BRANDLER et al 2021a,b, GALON et al 2022, dificuldade de controle pelas semelhanças morfofisiológicas com a canola (DURIGON et al 2016) ou mesmo em razão da escassez de herbicidas registrados para o controle químico nessa cultura (AGROFIT 2023).…”