Do close à postura no festejo junino, procuro refletir sobre as perfechatividades de gênero no São João a partir das experiências da quadrilha Balão Junina Cariri no bairro João Cabral em Juazeiro do Norte, interior do Ceará. Para tanto, situo a produção performativa do grupo diante dos lugares de passagem que atravessam os corpos e as fendas negociadas pela tradição. Ao levar em consideração o percurso da quadrilheira Mellysa Giselly, mais conhecida como Pinto, penso sobre a presença de pessoas LGBTQIA+ nas quadrilhas na medida em que elas fazem a festa enquanto fazem a fechação. Afinal, o gênero que dança no corpo de quem brinca pode aparecer costurado por meio de retalhos performativos.