Abstract:Objetivo: caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de mulheres com câncer no trato genital submetidas à radioterapia no Centro de Pesquisas Oncológicas entre 2010 e 2014.Método: estudo ecológico realizado em 880 arquivos do Registro Hospitalar de Câncer. A análise ocorreu por estatística descritiva, com cálculo de taxa de prevalência.Resultados: a maior incidência, 204 casos (23,18%) ocorreu na faixa etária dos 40-49 anos; com maior taxa de prevalência dos 60 a 69 anos, 165 casos (82,28%) para cada 100… Show more
“…As idades das participantes oscilaram significativamente, como apresentado nos resultados, no entanto a média das idades (próxima aos 50 anos) assemelha-se às pesquisas realizadas nos Estados Unidos da América 15 e no próprio cenário do estudo 14 que apontaram que aquelas com câncer ginecológico tiveram média de idade, respectivamente, de 55 e 51, 53 anos.…”
“…O câncer do colo de útero, topografia mais incidente dentre os cânceres ginecológicos, é raro até 30 anos, mas sua incidência aumenta progressivamente na faixa de 45 a 50 anos de idade. 15 Ainda relativo à variabilidade das idades encontradas, associada à investigação realizada anteriormente no CEPON, 14 identificou-se o diagnóstico da doença em idades precoces e tardias nas mulheres assistidas nesse cenário de atenção, o que reforça a necessidade de programas de rastreamento para detecção precoce das lesões não neoplásicas na atenção básica e na média complexidade.…”
Objetivo: revelar os efeitos colaterais imediatos e as práticas de autocuidado adotadas por mulheres com câncer ginecológico submetidas à braquiterapia. Método: pesquisa narrativa, realizada com 12 mulheres, no Sul do Brasil, entre dezembro/2018 e janeiro/2019, incluindo entrevista semiestruturada submetida à análise de conteúdo. Resultados: da análise emergiram três categorias temáticas: Cuidados orientados e adotados pelas mulheres em braquiterapia pélvica; Efeitos colaterais imediatos percebidos pelas mulheres em braquiterapia pélvica; Cuidados não orientados pelos profissionais da saúde. Os cuidados orientados pelas enfermeiras mais relatados pelas mulheres foram dilatação vaginal, uso de ducha e lubrificante vaginal, consumo de chá, higienização e guarda do dilatador vaginal. Os efeitos colaterais mais citados nas entrevistas foram alterações urinárias e intestinais na pele e mucosas. Conclusão: evidencia-se que a atenção de enfermagem em braquiterapia deve priorizar cuidados para prevenir e controlar as alterações geniturinárias e tegumentares, incluindo práticas de autocuidado.
“…As idades das participantes oscilaram significativamente, como apresentado nos resultados, no entanto a média das idades (próxima aos 50 anos) assemelha-se às pesquisas realizadas nos Estados Unidos da América 15 e no próprio cenário do estudo 14 que apontaram que aquelas com câncer ginecológico tiveram média de idade, respectivamente, de 55 e 51, 53 anos.…”
“…O câncer do colo de útero, topografia mais incidente dentre os cânceres ginecológicos, é raro até 30 anos, mas sua incidência aumenta progressivamente na faixa de 45 a 50 anos de idade. 15 Ainda relativo à variabilidade das idades encontradas, associada à investigação realizada anteriormente no CEPON, 14 identificou-se o diagnóstico da doença em idades precoces e tardias nas mulheres assistidas nesse cenário de atenção, o que reforça a necessidade de programas de rastreamento para detecção precoce das lesões não neoplásicas na atenção básica e na média complexidade.…”
Objetivo: revelar os efeitos colaterais imediatos e as práticas de autocuidado adotadas por mulheres com câncer ginecológico submetidas à braquiterapia. Método: pesquisa narrativa, realizada com 12 mulheres, no Sul do Brasil, entre dezembro/2018 e janeiro/2019, incluindo entrevista semiestruturada submetida à análise de conteúdo. Resultados: da análise emergiram três categorias temáticas: Cuidados orientados e adotados pelas mulheres em braquiterapia pélvica; Efeitos colaterais imediatos percebidos pelas mulheres em braquiterapia pélvica; Cuidados não orientados pelos profissionais da saúde. Os cuidados orientados pelas enfermeiras mais relatados pelas mulheres foram dilatação vaginal, uso de ducha e lubrificante vaginal, consumo de chá, higienização e guarda do dilatador vaginal. Os efeitos colaterais mais citados nas entrevistas foram alterações urinárias e intestinais na pele e mucosas. Conclusão: evidencia-se que a atenção de enfermagem em braquiterapia deve priorizar cuidados para prevenir e controlar as alterações geniturinárias e tegumentares, incluindo práticas de autocuidado.
“…Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva com medidas de A incidência de CC é mais frequente em mulheres com condições socioeconômicas menos favoráveis, com menor nível de escolaridade e classe social mais pobre (9)(10) . O baixo nível socioeconômico e educacional das participantes do estudo corrobora o que é evidenciado na literatura acerca do perfil sociodemográfico das pacientes com CC (11)(12) .…”
Section: Métodounclassified
“…Além dos efeitos cutâneos, a radiação lesiona o epitélio vaginal, causando atrofia, perda da elasticidade, estenose e diminuição da lubrificação (7)(8)(9)(10)(11)(12)(13)(14) . Ademais, as pacientes podem apresentar corrimento vaginal, sangramento, dispareunia, ou seja, fatores que contribuem para diminuição da satisfação e do desejo das mulheres em manter relações sexuais, aumentando a chance de possível disfunção sexual após o tratamento (7) .…”
Objetivo: Avaliar a adesão das mulheres com câncer cervical às orientações de autocuidado relacionadas à braquiterapia. Método:
Estudo longitudinal, realizado em um ambulatório de radioterapia na região centro-oeste, com mulheres com câncer cervical
submetidas à braquiterapia. As participantes responderam ao questionário sobre adesão às orientações de autocuidado durante o
tratamento. Resultados: Trinta mulheres com idade entre 22 e 76 anos participaram do estudo. Das 12 orientações, as pacientes
reportaram adesão boa em seis(50%), moderada em quatro (33%), e baixa em duas (17%). Apenas sete (23%) das pacientes aderiram
ao uso de dilatadores vaginais pós-braquiterapia para prevenção da estenose vaginal. Em média, as pacientes aderiram à nove das
doze orientações recebidas. Conclusão: As pacientes apresentaram boa e moderada adesão para a maioria das orientações
fornecidas. Sugere-se que intervenções educativas sejam implementadas para melhorar a comunicação visual e consequentemente
melhorar a adesão às orientações de autocuidado em braquiterapia.
“…Registra-se que, entre 2010 e 2014, foram submetidas à radioterapia no cenário do estudo 695 mulheres com câncer do colo do útero, 166 com câncer de endométrio, oito com câncer de vulva, seis com câncer de ovário, e cinco com câncer de vagina (7) .…”
Objetivo: identificar o significado da braquiterapia nas narrativas de mulheres com câncer ginecológico.Método: pesquisa narrativa realizada no Centro de Pesquisas Oncológicas (Santa Catarina/Brasil) com 32 mulheres em braquiterapia pélvica. Coletaram-se as narrativas, entre setembro de 2017 e julho de 2018, por entrevistas semiestruturadas submetidas à análise de conteúdo.Resultados: das comunicações emergiram cinco categorias temáticas, neste estudo apresentam-se duas: (Des)conhecimento sobre a braquiterapia e Atendimento da equipe multiprofissional, que revelam o déficit de informações sobre a braquiterapia, os relatos de outras pessoas influenciando negativamente o significado da terapêutica e, opostamente, a infraestrutura, o atendimento da equipe e a fé influenciando positivamente.Conclusão: evidencia-se a relevância da educação em saúde e da atenção profissional, minimizando os efeitos físicos e emocionais consequentes da terapêutica, impactando positivamente as narrativas das mulheres.
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