Objetivo: Avaliar a frequência do consumo de alimentos lácteos como fonte de cálcio e os comportamentos associados a esse consumo. Metodologia: Trata-se de estudo transversal realizado em uma escola pública do município de Agudo-RS, com adolescentes estudantes do 4º, 5º e 6º anos do ensino fundamental. A coleta de dados se deu através de um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) composto por uma lista de alimentos lácteos. Resultados: Participaram 32 escolares. Referiram não consumir nenhuma porção de lácteos por dia 31,3% dos escolares; 15,6% consomem uma porção e 53,1% consomem duas ou mais porções, não havendo diferença estatística significativa entre os sexos. Em relação ao café da manhã, 43,7% dos estudantes referem realizá-lo diariamente, sendo esse percentual maior no sexo masculino. Entre os produtos adicionados ao leite, os mais citados foram achocolatado (68,8%), seguido do café (59,4%). O consumo regular de refrigerantes foi relatado por 59,4% dos adolescentes, e os sucos artificiais por 53,1%. Discussão: A omissão do café da manhã e o alto consumo de bebidas açucaradas são fatores que podem contribuir para um menor consumo de laticínios, interferindo negativamente na ingestão de cálcio. Conclusão: O consumo de alimentos lácteos como fonte de cálcio mostrou-se mais prevalente para duas ou mais porções/dia, não havendo diferença significativa de consumo entre os sexos. A realização do café da manhã foi mais frequente entre adolescentes do sexo masculino. Observou-se elevado consumo de bebidas açucaradas, que podem ser considerados substitutos dos lácteos na rotina dos adolescentes.DOI: 10.12957/demetra.2018.32052