Perfil epidemiológico de pacientes com fratura de fêmur proximal submetidos a tratamento cirúrgico

Abstract

Objetivo: Descrever as características epidemiológicas dos pacientes com fratura de fêmur proximal submetidos ao tratamento cirúrgico. Métodos: Estudo retrospectivo e descritivo, em que foi realizado a avaliação de prontuários de pacientes com fratura de fêmur proximal submetidos ao tratamento cirúrgico em um hospital público do Estado de Goiás de setembro/2020 a janeiro/2022. Os dados avaliados foram a idade, sexo e tipo de fratura. Resultados: Em nosso estudo foram evidenciadas um total de 620 internações por fratura de fêmur proximal que foram submetidas ao tratamento cirúrgico. Do total de internações 53,71% eram do sexo feminino e 71.45% dos pacientes eram idosos. A média de idade da amostra foi de 67.05±19.32 anos que foi mais elevada no sexo masculino (p<0.01). Em nosso estudo foram identificadas três grupos de fraturas: transtrocanterianas (56.45%), colo do fêmur (28.87%) e subtrocanterianas (14.68%), porém sem diferença significativa em relação ao tipo de fratura e o sexo (p=0,19). Conclusão: Conclui-se que a maior parte dos pacientes internados em um Hospital de Urgências de Goiás devido fratura de fêmur proximal eram idodas do sexo feminino e que a maior parte das fraturas eram do tipo transtrocanterica.

Epidemiological Profile of Adults Hospited for Femur Fractures in the South Region of Brazil, Between 2019 and 2022

“…Já em idosos (acima de 60 anos), o principal fator de risco é a prevalência da osteoporose, principalmente em mulheres (FREITAS JÚNIOR et al, 2022). De acordo com Freitas Júnior et al (2022), as fraturas de fêmur são classificadas de acordo com a localização anatômica da fragmentação em: proximal, diafisária e distal.…”

A correlação entre fraturas ósseas e obesidade: uma revisão de literatura

“…Hodiernamente, o conceito mais aceito para a fratura óssea é aquele que a define como a perda da continuidade de um osso, dividindo-o em dois ou mais fragmentos, podendo ainda, ser completa ou incompleta (Kojima et al, 2011). Com o intuito de fornecer parâmetros que facilitem o tratamento desse tipo de lesão, é utilizado o Compêndio de Classificação AO/OTA de Fraturas e Luxações, cuja última revisão é datada de 2018, o qual permite o direcionamento para a terapêutica mais adequada para cada caso (Júnior et al, 2022). Nesse sentido, a ocorrência de fraturas é uma situação que sempre esteve presente na sociedade e que representa, ainda hoje, um grande problema de saúde pública.…”