Perfil epidemiológico de HIV/AIDS no Brasil com base nos dados provenientes do DataSUS no ano de 2021

Abstract

Introdução: O HIV/AIDS é uma doença infectocontagiosa que acomete as células, T CD4, de defesa do organismo humano. Metodologia: O presente perfil epidemiológico de HIV/AIDS desenvolvido trata-se de um estudo transversal, no qual os presentes pesquisadores observaram os dados coletados e salvos do programa DataSUS e SINAN. Resultados: Observamos que em 2021 foram registrados 13.501 novos casos de HIV/AIDS no Brasil, desse total o sexo masculino notificou 71,8% (n= 9.705), o sexo feminino com 28,6% (n= 3.789); a população adepta da sexualidade Heterossexual registrou percentual de 18,7% (n= 2.536), em segundo lugar os homossexuais com cerca de 10,5% (n= 1.423) por HIV/AIDS; as idades de 40 a 59 anos com percentual de 21,6% (n= 2.923), 25 a 29 anos notificou 17,4% (n= 2.350) e 30 a 34 anos, com percentual de 15,1% (n= 2.045); a Região Sudeste, com 37,2% (n= 5.032), o Nordeste, com 22% (n= 2.982), e a Região Sul, percentuando 17,7% (n= 2.401) dos casos notificados; Os estados São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, notificaram os maiores casos da doença, na qual, respectivamente, seus percentuais de contagio foram: 18,3% (n= 2.484), 10,4% (n= 1.414) e 7,9% (n= 1.067). Conclusão: Observamos que o sexo masculino foi o mais acometido, pela alta taxa de subnotificação na categoria de exposição, ficou impossível de revelar qual maior taxa de incidência do vírus nessa variável. Casos confirmados na faixa etária igual e superior a 60 anos preocupam autoridades da saúde pública e alerta para um possível “envelhecimento da epidemia”.

A atuação da Psicologia em uma Unidade de Acolhimento Temporário a pessoas vivendo com HIV e aids: um relato de experiência

“…Nos primórdios da epidemia no Brasil, os casos de infecções se apresentavam em áreas urbanas, grandes cidades, sendo predominantemente em brancos de classe média alta 23 . Alterações desse perfil vem se apresentando ao longo dos anos, passando por diversos cenários, com o denominado o do feminização da epidemia ocorrido nos anos 2000, e entre outros perfis que foram temas de campanhas governamentais, como os jovens e idosos, e com a prevalência mais atual da pauperização, heterossexualização e interiorização da epidemia 24,25 .…”

Perfil epidemiológico da infecção por HIV no município de Belém, Pará, no período entre 2016 e 2021

“…Contudo, em sua fase atual, a infecção tem sido democratizada em indivíduos de menor escolaridade nos últimos anos, como foi mostrado nos resultados dessa pesquisa. O alcance dos indivíduos de menor escolaridade tem sido um índice que baseia a teoria da pauperização da doença (Aguiar et al, 2022).…”

“…Esses dados demonstram o caráter atual de heterossexualização do HIV/AIDS (Aguiar et al, 2022), que ficou conhecido historicamente por afetar mais a população de HSH (homens que fazem sexo com outros homens), mas, nos últimos anos, na capital paraense, o grupo heterossexual tem sido o mais acometido. Contudo, a categoria de exposição homossexual continua apresentando uma incidência bastante significativa.…”

“…Em relação à transmissão vertical, notou-se uma instabilidade na incidência por essa categoria de exposição ao longo dos anos estudados, apresentando caráter de diminuição a partir do ano de 2019. Esse resultado corrobora estudos (Aguiar et al, 2022;Carvalho et al, 2017) que demonstram que há evidências na redução das taxas de transmissão vertical de HIV/AIDS devido à ampliação de testagens, em virtude da política de rastreamento e do tratamento de gestantes portadoras do vírus.…”

Análise comparativa dos casos de HIV na América Latina

“…Primeiramente, associou-se o surgimento da AIDS sendo exclusiva de homens que fazem sexo com homens; entretanto, foi verificado que tal doença poderia acometer quaisquer gêneros e orientações sexuais. Desde então, essa doença infectocontagiosa tornou-se uma pandemia e, nos dias de hoje, milhões de pessoas convivem com o HIV no mundo (Aguiar et al, 2022).…”