Perfil epidemiológico das emergências traumáticas assistidas por um serviço pré-hospitalar móvel de urgencia

Abstract

Objetivo: Describir el perfil epidemiológico de las emergencias traumáticas asistidas por un servicio de urgencia prehospitalaria móvil en el Nordeste de Brasil. <br /><br />Métodos: Estudio documental y cuantitativo, realizado a partir de registros de asistencia de las urgencias entre enero y junio de 2014 y la muestra se compone de 1.960 fichas. Se utilizó un cuestionario estructurado para recopilación de datos y el análisis fue por estadística descriptiva. <br /><br />Resultados: Destacaron los Accidentes de Tráfico (AT) - 67,7%; caídas (17,1%); y perforación por armas de fuego (6,8%). La mayoría de los involucrados eran hombres (76,2%), encuadrados en el grupo de edad jóvenes adultos (46,6%) y el mayor número de ocurrencias fue el fin de semana (37,4%). De éstas, 58,1% tuvieron traumatismo leve y el 44,0% no sufrió politraumatismo. Se observó que hubo negligencia con respecto a la anotación de la escala de coma de Glasgow en 39,0% de los casos. <br /><br />Conclusión: Entre las emergencias traumáticas atendidas, los AT ocurrieron en mayor proporción en domingo, involucrando adultos jóvenes de sexo masculino. Se destaca que la negligencia de los profesionales en cuanto a las anotaciones básicas en losl registros de asistencia son responsables por generar dificultades para el desarrollo de la investigación. Y con respecto a los procesos judiciales, está claro que no hay soporte documental en cuanto a la asistencia prestada. <br /><br />

Perfil Epidemiológico Do Trauma Facial Em Um Hospital Regional Do Interior Da Bahia

“…Alguns estudos realizados com dados de atendimentos de serviços de emergência encontraram que os agravos mais frequentes ocorreram como consequência de acidentes de trânsito, quedas e agressões [11][12][13] . De modo similar, nesse estudo, observou-se que as maiores prevalências de traumas faciais foram decorrentes, respectivamente, de acidentes de trânsito, quedas e agressões físicas.…”

“…A queda destacou-se como importante fator etiológico do trauma facial nesse estudo, sendo mais frequente no sexo feminino (p<0,001) e com o aumento da idade (p>0,05). Outros autores também relataram maior ocorrência de queda em indivíduos idosos 12,13 , assim como uma pesquisa ratificou que pessoas com idade igual ou superior a 50 anos representam a faixa etária que mais sofre internações motivadas pela queda 21 . Na maioria das vezes, o próprio ambiente familiar favorece a ocorrência de quedas (escadas, piso escorregadio, tropeços), causando, após uma simples queda da própria altura ou de diferente altura, traumatismo no crânio com graves consequências 24 .…”

<b>Atendimentos pré-hospitalares em população jovem do Distrito Federal / Pre-hospital care in young population of the Federal District

“…Estudos (7,21) sobre a temática evidenciam que os traumas são, majoritariamente, decorrentes de acidentes de trânsito, destacando a motocicleta como principal veículo envolvido. Revisão integrativa demonstrou que os atendimentos relacionados a acidentes de trânsito têm sido o principal alvo de estudos nos últimos anos, e, apesar do aumento do número de atendimentos relacionados a tais agravos, a letalidade causada por esses acidentes tem diminuído (13) .…”

“…O atendimento da população jovem nesse cenário merece destaque, uma vez que é acometida, majoritariamente, por ocorrências decorrentes de causas externas e que apresentam consequente impacto social e econômico. Tratase de uma população em idade ativa e o número de internações, sequelas permanentes e absenteísmos repercutem em altos custos para a sociedade (7) . Como população jovem, entendemse as pessoas entre 15 e 29 anos de idade, conforme o Estatuto da Juventude, Lei n.º 12.852/2013 (8) .…”

Caracterização das ocorrências do serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU

“…O perfil de atendimentos de urgência e emergência modifica-se com tempo, em decorrência da urbanização crescente, associado o aumento de causas violentas, tais como: agressões físicas, tentativas de homicídio e suicídio e outras causas externas acidentais e não acidentais, justificando a importância dos serviços de atendimento pré-hospitalar (APH) a vítimas, para prevenção de mortes evitáveis, complicações e sequelas incapacitantes (GOMES ATL, et al, 2017;MALTA DC, et al, 2017). Estudos que analisam as informações dessa modalidade da saúde, possibilitam o conhecimento sobre o trabalho realizado nos ambientes de APH, além de apresentar características específicas do atendimento, favorecendo o planejamento e a implementações de ações nessa área da saúde.…”