Perfil eletromiográfico do assoalho pélvico de bailarinas de dança do ventre

Abstract

Introdução: Sabe-se a importância da fisioterapia na recuperação e prevenção das disfunções do assoalho pélvico, e a dança do ventre é reconhecida por atuar nesta musculatura. Objetivo: Investigar a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico a partir de eletromiografia em bailarinas de dança do ventre. Métodos: Foram avaliadas mulheres de 18 a 35 anos de idade, praticantes de dança do ventre há pelo menos dois anos, comparadas a mulheres não praticantes. Foram analisados parâmetros eletromiográficos para as fibras tônicas e fásicas durante a contração e o repouso. Os valores percentuais foram obtidos a partir do pico de contração voluntária máxima. Resultados: Verificou-se significância estatística na ativação muscular das fibras fásicas durante a contração e em repouso das mulheres que praticam dança do ventre mais de duas vezes na semana. Conclusão: Os achados sugerem que a prática regular da dança do ventre apresenta menor ativação de fibras fásicas tanto durante a contração quanto no repouso comparado ao grupo de mulheres não praticantes. Torna-se necessária a associação de programas de treinamento de fibras fásicas a fim de evitar, em longo prazo, prejuízos em relação à força muscular, à agilidade e às funções geniturinárias.Palavras-chave: dança, diafragma pélvico, eletromiografia.

Correlacao entre a autopercepcao da atividade dos musculos do assoalho pelvico e eletromiografia

“…Foram incluídas mulheres com mais de 18 anos, da cidade de Guarapuava-PR e região, que participaram de uma palestra sobre saúde intima feminina e que aceitaram participar do estudo, comparecendo ao dia da avaliação eletromiográfica do assoalho pélvico. Foram excluídas as mulheres que estavam gestantes ou em fase de menopausa, que não aceitaram responder ao questionário ou que não compareceram ao dia agendado para a realização do teste, conforme fluxograma abaixo: Foram utilizados três eletrodos por participante, dois colados no períneo e um em uma proeminência óssea, neste caso foi colado na patela, para neutralizar possíveis interferências, conforme a figura 2 11 . O primeiro passo foi a coleta da CVM (contração máxima voluntaria).…”