Abstract:A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica caracterizada pela desmielinização de feixes de fibras nervosas do Sistema Nervoso Central. Dessa forma, a condução neuronal deixa de ser saltatória, o que acarreta diminuição da velocidade dos impulsos nervosos. O objetivo desta pesquisa foi analisar o perfil dos pacientes portadores de EM nos últimos 7 anos em 3 centros de atendimento localizados na cidade de Cascavel, oeste do Paraná, região Sul do Brasil. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo de caráte… Show more
“…Apresenta maior incidência em países da Europa e América do Norte (Dobson & Giovannoni, 2019). No Brasil, estudos mostram diferentes padrões de prevalência entre as regiões do país, sendo que a doença no estado de Goiás apresentou significativo aumento no número de diagnósticos nos últimos anos, o que pode estar relacionado ao maior conhecimento e treinamento dos profissionais para a detecção (Ribeiro et al, 2019;Araújo et al, 2020;Gabardo et al, 2020;Ribeiro et al, 2021;Ribeiro et al, 2022).…”
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica degenerativa que atinge o sistema nervoso central. O tratamento visa a diminuição do processo inflamatório e retardar o avanço da doença. Este trabalho analisa as opções terapêuticas existentes e atualmente disponíveis para o tratamento de pacientes com esclerose múltipla. Foi realizado um estudo epidemiológico, a partir de uma revisão integrativa dos dados disponíveis no PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores “esclerose múltipla” e “tratamento”. A terapia farmacológica para EM pode ser empregada para tratamento sintomático, de episódios agudos/surtos, ou pela utilização de medicamentos modificadores da doença. A variedade existente de medicamentos modificadores da doença permite flexibilidade na escolha da melhor opção de acordo com o perfil de cada paciente. Aliando-se aos tratamentos medicamentosos, terapias complementares são importantes para a neuroreabilitação e controle de sintomas, como a psicologia, fonoaudiologia, neuropsicologia, fisioterapia e terapia ocupacional. Outros pontos recentemente discutidos no tratamento da EM são a utilização complementar de vitamina D, o uso de compostos canabinoides, e uma perspectiva futura do transplante autólogo de células tronco. Considerando a prevalência e impacto da EM sobre a qualidade de vida dos pacientes a longo prazo, a importância do diagnóstico e início do tratamento precoce, bem como a busca por novas evidências para o melhor manejo terapêutico possível da EM são fundamentais para a qualidade de vida do paciente.
“…Apresenta maior incidência em países da Europa e América do Norte (Dobson & Giovannoni, 2019). No Brasil, estudos mostram diferentes padrões de prevalência entre as regiões do país, sendo que a doença no estado de Goiás apresentou significativo aumento no número de diagnósticos nos últimos anos, o que pode estar relacionado ao maior conhecimento e treinamento dos profissionais para a detecção (Ribeiro et al, 2019;Araújo et al, 2020;Gabardo et al, 2020;Ribeiro et al, 2021;Ribeiro et al, 2022).…”
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica degenerativa que atinge o sistema nervoso central. O tratamento visa a diminuição do processo inflamatório e retardar o avanço da doença. Este trabalho analisa as opções terapêuticas existentes e atualmente disponíveis para o tratamento de pacientes com esclerose múltipla. Foi realizado um estudo epidemiológico, a partir de uma revisão integrativa dos dados disponíveis no PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores “esclerose múltipla” e “tratamento”. A terapia farmacológica para EM pode ser empregada para tratamento sintomático, de episódios agudos/surtos, ou pela utilização de medicamentos modificadores da doença. A variedade existente de medicamentos modificadores da doença permite flexibilidade na escolha da melhor opção de acordo com o perfil de cada paciente. Aliando-se aos tratamentos medicamentosos, terapias complementares são importantes para a neuroreabilitação e controle de sintomas, como a psicologia, fonoaudiologia, neuropsicologia, fisioterapia e terapia ocupacional. Outros pontos recentemente discutidos no tratamento da EM são a utilização complementar de vitamina D, o uso de compostos canabinoides, e uma perspectiva futura do transplante autólogo de células tronco. Considerando a prevalência e impacto da EM sobre a qualidade de vida dos pacientes a longo prazo, a importância do diagnóstico e início do tratamento precoce, bem como a busca por novas evidências para o melhor manejo terapêutico possível da EM são fundamentais para a qualidade de vida do paciente.
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