Introdução: A saúde da mulher tem ganhado destaque na sociedade atual, buscando reduzir desigualdades históricas e promover o cuidado específico para esse público. No Brasil, políticas de saúde foram implementadas para abordar a saúde feminina, mas é essencial avaliar o conhecimento e o autocuidado das estudantes de Medicina em relação a essa temática. Objetivos: O objetivo desta pesquisa foi identificar a relação entre a saúde ginecológica e o grau de conhecimento advindo da vivência acadêmica em alunas do curso de medicina dos períodos iniciais e finais, visando demonstrar que um maior acesso a informações pode promover benefícios significativos no autocuidado e na qualidade de vida. Metodologia: O estudo foi conduzido por meio de uma abordagem observacional e descritiva, com caráter transversal. Foi aplicado um questionário virtual estruturado (Google Forms) de autopreenchimento com questões objetivas. A amostra foi selecionada de forma probabilística, proporcional e estratificada, considerando os períodos cursados pelas estudantes de Medicina do Centro Universitário IMEPAC. Resultados: O estudo analisou 115 mulheres em diferentes faixas etárias, destacando suas características clínicas e condutas relacionadas à saúde ginecológica e sexual. Os resultados revelaram diferenças significativas entre períodos iniciais e finais, especialmente em relação a consultas ginecológicas, realização de exames preventivos, uso de métodos contraceptivos e detecção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).