Perfil de resiliência em pacientes com dor crônica

Abstract

The aim of this study was to identify resilience profiles of patients with chronic pain. Using latent class analysis in a sample of 414 patients with chronic musculoskeletal pain, three profiles were identified: primary resilience (40%), consisting of individuals 40 years or younger with high education, who seek medical care, are not working, and without symptoms of psychological stress; secondary resilience (30%), consisting of women over 54 years of age with low schooling, who seek medical care, are not working, and with low likelihood of symptoms of psychological stress; tertiary resilience (29%), women with medium schooling, 40 to 54 years old, working, who do not seek medical care, and with a high likelihood of symptoms of psychological stress. The three profiles display different paths of resilience in chronic pain that are relevant to clinical practice, highlighting the importance of multidisciplinary care for patients with chronic pain.

A resiliência de indivíduos com uma doença cardíaca

“…Com base na afirmativa, compreende-se como um mecanismo de aceitação da doença. São etapas fundamentais para o enfrentamento da doença, o que remete ao coping termo amplamente difundido na resiliência que representa um conjunto de mecanismos com objetivo de combater o revés, a atribulação, a adversidade (Pesce, et al, 2002;Rutter, 2006) evocando mecanismos de resiliência no processo de adoecimento, hospitalização enfrentado por seus portadores (Lemos et al, 2016), além de prevenir o estresse emocional, menores níveis ansiedade e depressão (Souza et al, 2017).…”

“…Nesse sentido, destaca-se o enfoque biopsicossocial, em que as características biológicas, psicológicas e sociais do sujeito tornam-se um aspecto importante na compreensão do processo saúde-doença, a exemplo, sua aplicação na prática clínica com indivíduos portadores de doenças crônicas. Reconhece-se que a resiliência pode mudar ao longo do tempo a um construto fortemente relacionado à história de vida do indivíduo (Souza et al, 2017).Desta forma, enfermeiros e outros profissionais da saúde devem planejar uma abordagem focada na pessoa. Uma avaliação de saúde voltada para os aspectos biopsicossociais e espirituais do paciente cardíaco no ambiente hospitalar poderá contribuir para a identificação precoce de sintomas ansiosos, depressivos, baixa autoestima e resiliência prejudicada, com o intuito de promover estratégias individuais e em grupo para o tratamento dessas condições (Carvalho et al, 2016).…”

“…Reconhece-se que a resiliência pode mudar ao longo do tempo a um construto fortemente relacionado à história de vida do indivíduo (Souza et al, 2017).…”

Musculoskeletal symptoms and sociodemographic characteristics in women

“…A resiliência está relacionada à habilidade de se adequar a diferentes situações que geram estresse, mesmo com a diminuição da compreensão deste. Quando se têm altos níveis de aceitação e adaptação a quadros dolorosos, aumenta a resiliência, gerando reflexos positivos no processo de prevenção de estresse emocional 15 . Nesse sentido, uma das temáticas a serem trabalhadas com esta população, durante as intervenções terapêuticas, deve ser a resiliência e o que a norteia.…”

“…No entanto, deve-se levar em conta que esses resultados também podem indicar falta de cuidado adequado com sua saúde, o que pode levá-las a sofrer mais tardiamente os danos, considerando que esses sintomas são crônicos, uma vez que se referem aos últimos 12 meses e, se não tratados de forma adequada, podem impactar negativamente sua qualidade de vida 15,16 .…”