“…formação em serviço, como as residências médicas e multiprofissionais sofrem impactos negativos sobre a saúde (AGNST; BENEVIDES-PEREIRA;PORTO-MARTINS, 2009;CARVALHO et al, 2013;JIMÉNEZ;SOCORRO;ALIÑO, 2010;LOURENÇÃO;SOLER, 2013;LOURENÇÃO;SOLER, 2010). Todavia, pouco tem sido explorado sobre os fatores positivos da relação destes profissionais com o ambiente laboral, principalmente no Brasil (PORTO-MARTINS;BASSO-MACHADO, 2010).A análise do perfil sociodemográfico dos profissionais deste estudo (mulheres, jovens, solteiras, renda familiar de dois a cinco salários-mínimos) é coerente com o perfil profissional de outros programas de formação em serviço(AZEVEDO-GUIDO et al, 2012;CARVALHO et al, 2013;GOULART et al, 2012;JIMÉNEZ;SOCORRO;ALIÑO, 2010;LOURENÇÃO, 2018;LOURENÇÃO;SOLER, 2010;ROCHA;CASAROTTO;SCHMITT, 2018). O predomínio de mulheres corrobora a literatura, que aponta aumento do ingresso de mulheres em cursos de graduação na área da saúde(HADDAD, 2006) e a intensificação da participação das mulheres em atividades econômicas, nas últimas décadas (HOFFMANN;LEONE, 2004).…”