Perfil Da Sífilis Gestacional E Congênita No Município De Santa Maria – Rs: Vivencias Multidisciplinares Para Troca De Saberes

Abstract

Objetivo: Descrever vivencia de acadêmicos do Programa de Educação pelo Trabalho (PET- Saúde) e o perfil da sífilis gestacional (SG) e sífilis congênita (SC) no município de Santa Maria-RS. Metodologia: Estudo descritivo de abordagem quali-quantitativa. Os dados sobre SG e SC (2007-2012) foram provenientes do sistema de informação de agravos de notificação e prontuários médicos. A espacialização foi por região administrativa (RA) com busca ativa dos casos notificados. Resultados: As mães das crianças com SC eram jovens, brancas, solteiras, donas de casa e com histórico de 0 a 4 gestações anteriores. Evidenciou-se aumento de casos notificados, sendo 128 casos de SG e 73 de SC ao longo do período de 2007 a 2012. A RA com maior número de notificações foi a Oeste. Na busca ativa observou-se carência de condições básicas para subsistência e de conhecimento sobre a doença. Conclusão: As estratégias utilizadas não estão conseguindo resolver o problema nem identificar as suas causas.Descritores: Sífilis; Integralidade em Saúde; Saúde Pública.

O que mudou na incidência da sífilis no estado do Rio de Janeiro de 2009 a 2019

“…Este estudo observou uma ascensão da incidência de SF no estado do Rio de Janeiro e, segundo a OMS, tal realidade não se faz diferente em outras regiões do Brasil e em outros países 2,4,21 . Padrão semelhante foi registrado em estudos realizados no estado do Paraná 15 , Santa Catarina 21 , Espírito Santo 22 , Tocantins 23 , Rio Grande do Norte 24 , em Caxias (MA) 14 , Maringá (PR) 25 , Santa Maria (RS) 26 , no Vale do Paraíba (SP) 27 , bem como em Barcelona (Espanha) 28 e nos Estados Unidos 29 . Desta forma, a alta incidência de notificações alerta para a magnitude deste problema de saúde pública e reforça a urgência no desenvolvimento de estratégias de saúde mais efetivas para melhoria na prevenção, no atendimento, diagnóstico e manejo dos infectados.…”

“…Logo, os resultados deste estudo estão em consonância com os nacionais e estaduais no que tange a idade, escolaridade e raça das mulheres diagnosticadas com SF 4,23,24 . Quanto à SG, a maior frequência de gestantes jovens entre 20 e 35 anos e com baixa escolaridade corrobora com outros estudos 4,14,26,30,31,32,33 . Dois estudos identificaram maior prevalência de SG em grávidas com idade inferior a 20 anos, o que fortalece os 82,18% dos casos identificados entre 10 e 29 anos 14,25 .…”

Epidemiologia da sífilis gestacional no Nordeste brasileiro: Uma análise dos dados de 2018 a 2021

“…Os resultados revelaram que mulheres com idades entre 20 a 29 anos foram responsáveis por uma parcela significativa de casos de sífilis gestacional, totalizando 53,79% (Tabela 1). Esse achado está em consonância com estudos anteriores realizados por Santos et al (2016), Magalhães et al (2013), Cardoso et al (2018) e Araújo et al (2016), que também identificaram essas faixas etárias como sendo mais afetadas pela condição. Essa constatação é alarmante, uma vez pode estar relacionada a comportamentos de risco, como práticas sexuais desprotegidas e aumento do número de parceiros sexuais.…”

Análise Temporal Dos Casos Notificados De Sífilis Em Gestantes No Estado Do Pará No Período De 2011 a 2021.

“…Em relação às características sociodemográficas dos casos confirmados notificados de 2011 a 2021, observa-se maior prevalência de casos de sífilis durante a gestação em mulheres na faixa etária de 20 a 39 anos de idade. Os achados da Tabela 2 vai de encontro com os resultados de estudos existentes na literatura, onde foi observado que a sífilis em gestantes é mais incidente em mulheres na faixa etária de 20 a 35 anos (ARAUJO et al, 2016;SANTOS et al, 2016).…”