Perfil Da Mortalidade Neonatal Em Alagoas No Período De 2008 a 2017

Abstract

Introdução: A Mortalidade Neonatal (MN) é o principal componente dos índices de Mortalidade Infantil (MI) representando no primeiro ano de vida, mais de 70% dos óbitos, com principal ocorrência entre os neonatais precoces. Objetivo: A presente pesquisa tem como objetivo delinear o Perfil da Mortalidade Neonatal no Estado de Alagoas, durante o período de 2008 a 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagens quantitativas, do tipo retrospectivas, utilizando dados secundários disponibilizados pelo Setor de Vigilância de Óbitos da Secretária de Saúde do Estado de Alagoas (SESAU). Os dados selecionados foram referentes aos registros de óbitos neonatais ocorridos entre 0 a 28 dias incompletos de vida, registrados em Alagoas no período de 2008 a 2017. Para realização distribuições proporcionais foi utilizado o programa estatístico BioEstat versão 5.3. Resultados e Discussões: Os resultados revelaram no período do estudo 5.647 óbitos neonatais em Alagoas. Destes (12,6%) registrados em 2018. Sendo (55,6%) no sexo masculino, (25,5%) com peso entre 501 g<1kg, (77,5%) entre idade menor que 7 dias de vida, e como causa principal o Desconforto Respiratório do recém-nascido (19,6%). Conclusão: O conhecimento das características da Mortalidade Neonatal no Estado de Alagoas, contribui para a eliminação dos riscos e o alcance de uma assistência à saúde com equidade, possibilitando a formulação de ações que promovam a melhoria da assistência prestada ao neonato, reduzindo assim as Taxas de Mortalidade.

Perinatal Mortality Analysis in Espírito Santo, Brazil, 2008 to 2017

“…In Brazil, in 2017, Espírito Santo reached a perinatal mortality rate of 14.4 deaths per thousand births. In 2010, Maranhão (38.5/1000) [ 32 ] and Alagoas (35.2/1000) were the Brazilian states with the highest perinatal mortality rates [ 33 ]. The states with the lowest rates were Rio Grande do Sul (13.7/1000), São Paulo (13.6/1000), and Santa Catarina (12.8/1000) in 2011 [ 31 ], in which the rate found in this study for the state of Espírito Santo was higher, with a value of 15.0 per total births.…”

Mortalidade Infantil Por Causas Evitáveis: Perfil Epidemiológico E Tendencial Em Um Município De Médio Porte Da Região Oeste Do Paraná, 2011-2021

“…Do número total dos óbitos infantis gerais deste estudo, o componente neonatal foi correspondente a 70,3%. Corroborando tais resultados, outros estudos desenvolvidos no contexto brasileiro, evidenciaram que as causas dos óbitos neonatais, sobretudo na primeira semana de vida, relacionam-se à assistência ao pré-natal e parto e a falhas no cuidado ao recém-nascido logo após o nascimento e na unidade neonatal (LANSKY et al, 2014;MEDEIROS et al, 2019).…”

“…al.,(2021), que objetivou descrever a tendência da mortalidade neonatal evitável no Brasil por intervenções do SUS de 2000 a 2018, constatou redução de 89,14% na taxa de mortalidade neonatal evitável por ações de imunoprevenção, confirmando os avanços alcançados em função da incorporação de múltiplas vacinas no calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI)( MEDEIROS et al, 2019).…”

Notificações de óbitos infantis no Brasil antes do primeiro ano de vida

“…Consoante a estes resultados, os registros da Secretaria De Saúde Do Estado De Alagoas (SESAU), no período de 2008 a 2017 identificaram que 77,5% dos OI são de RNs com idade inferior a 7 dias de vida. O alto número de óbitos na primeira semana de vida relaciona-se com o cuidado prestado à gestante e ao RN, durante todas as fases do parto e também no período pós-parto e pré-natal (MEDEIROS et al, 2019).…”