O objetivo deste estudo constituiu em investigar os fatores de risco para a automedicação. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Para a busca controlada utilizou-se os descritores em saúde, nas línguas inglesa e portuguesa, com a combinação entre os operadores booleanos: “automedicação OR self-medication AND fatores de risco OR riskfactors”. Os critérios de inclusão foram artigos publicados no período de julho de 2016 a julho de 2021, nos idiomas português e inglês, realizados no Brasil. Foram selecionados 19 artigos para a amostra final, desenvolvidos em diferentes estados brasileiros. Os fatores de risco para a automedicação foram classificados em comportamental, ambiental, demográfico, fisiológico e genético. Dentre os mais prevalentes, cita-se a faixa etária mais avançada, o gênero feminino, ser portador de doenças crônicas e relato de dor. Conclui-se que os fatores de risco para a automedicação estão relacionados aos contextos sociais, econômicos e culturais da população brasileira. Investigar os fatores de risco para a automedicação constitui-se como uma estratégia de prevenção de agravos, uma vez que convoca novas posturas multiprofissionais em prol da causa.