Perdas e morte como possibilidades de ressignificação da vida: um olhar para experiências das pessoas afetadas pelo desastre de Mariana

Abstract

Agradeço aos ex-moradores de Bento Rodrigues que participaram dessa pesquisa e que, imersos em sua dor, com sentimentos oscilando entre gratidão pela vida, desalento, revolta e esperança, permitiram que eu acompanhasse um pouco da vivência diante de tamanha tragédia.Agradeço especialmente a essas pessoas, por sua disponibilidade e sua confiança.Agradeço imensamente pelos cuidados que recebi da minha orientadora, profa. Dra. Maria Júlia Kovács; agradeço pela companhia que me fez nessa trajetória, pela sensibilidade em compartilhar da dor dos afetados que por nós puderam ser "escutados"; agradeço pela pessoa que é, acolhendo um tema de pesquisa que esbarra em tantas perdas, em mortes, em dor.Agradeço pela paciência, pelas escutas e pela presença afetuosa e humana.Aos colegas orientandos, agradeço pelo suporte, pelas reflexões, ideias, por podermos dividir um espaço de construção de conhecimentos, dividindo angustias, podendo amenizá-las com risos e acolhimento. Obrigada.Agradeço ao meu marido, companheiro; por compartilhar textos e tentativas de escritas minhas nessa caminhada. Agradeço por estar comigo quando estive ausente, no trabalho de campo, no sentido de cuidar da nossa casa quando fui ter um encontro com aqueles que perderam as suas. Agradeço por dividir comigo as aflições, as emoções e todo sentimento que me percorreu durante o tempo do mestrado. Muito obrigada por estar.Agradeço ao Tenente Farah, bombeiro que atuou nessa tragédia, que, com sua boa vontade e disponibilidade, facilitou minha caminhada, trouxe indicação de pessoas para que eu conversasse, indicou eventos que abordavam temas na área de emergências e desastres; por sua atenção, consideração e generosidade, agradeço sempre.Agradeço aos profissionais da Defesa Civil de Mariana, especialmente o coordenador desse grupo, "Stopa", que prontamente me recebeu para conversarmos sobre a ocasião do rompimento da barragem, de Fundão, me contando em detalhes a vivência dele e de sua equipe naquela ocorrência. Além disso, agradeço imensamente o presente que deles recebi: fui levada pela equipe da Defesa Civil de Mariana para a região do distrito de Bento Rodrigues, local que na ocasião só podia ser acessado aquele que estivesse acompanhado pela Defesa Civil. Assim, tive a possibilidade de sentir, observar, e me comover com o que vi de tão perto; pude conhecer o caminho feito pela lama e o local no qual não foi possível mais se viver.Agradeço ao professor Dr. Gustavo M. Massola, pela presença atenciosa e solidária, pela generosidade e pela ajuda no decorrer deste processo do mestrado, de cumprimento de disciplinas, de estudo. Agradeço pela companhia. RESUMO ANTUNES, L. A. Perdas e morte como possibilidades de ressignificação da vida: um olhar para experiências das pessoas afetadas pelo desastre de Mariana. 2021.

Atuação das(os) psicólogas(os) em resposta à COVID-19 na rede de atenção psicossocial

“…O objetivo da fase de resposta, conforme aponta a Psicologia na Gestão Integral de Riscos e de Desastres, está em salvar vidas, diminuir o sofrimento e ativar os Planos de Contingência. Assim, a equipe de profissionais, principalmente no âmbito da saúde, deverá estar implicada e estrategicamente organizada para tal (Ferentz & Garcias, 2020;Antunes, 2021). Para a Psicologia na Gestão Integral de Riscos e de Desastres, as ações da fase da resposta variam muito, a depender de cada tipo de evento adverso.…”