Percepciones de gestores de salud y facilitadores de la estrategia Atención Integrada a las Enfermedades Prevalentes (AIEPI) en una zona del Noreste de Brasil y Perú

Abstract

El objetivo del estudio fue explorar las percepciones sobre la estrategia de Atención Integrada a las Enfermedades Prevalentes en la Infancia (AIEPI) de gestores de salud y facilitadores de la estrategia. Se realizó una investigación de tipo cualitativo mediante entrevistas semiestructuradas. Se llevaron a cabo 14 entrevistas entre mayo y junio del 2011, ocho en el Estado de Ceará-Brasil y seis en el Perú. En general los profesionales manifestaron una buena percepción de la estrategia AIEPI, observándose una predominancia del componente clínico, en comparación con el componente comunitario y de servicios de salud. A diferencia de Brasil, en el Perú hubo una promoción gubernamental para la adopción estrategia. En conclusión, este estudio muestra una intervención compleja de la estrategia AIEPI, con predominancia del componente clínico poniendo en evidencia las limitaciones en la integración de los componentes de la estrategia.

Utilização da Estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância

“…A graduação recente pode ser fator positivo para a consolidação das estratégias de atenção na saúde da família, inclusive a AIDPI, especialmente pelas mudanças ocorridas nos currículos das profissões da área da saúde, no sentido de buscar uma formação mais generalista, possibilitando aos estudantes o desenvolvimento de competências e habilidades para intervenções eficientes nos mais variados aspectos do processo saúde-doença dos indivíduos e comunidade. Além disso, a AIDPI vem sendo inserida como conteúdo nos cursos de graduação de medicina e enfermagem no país há mais de 15 anos (12) .…”

“…No entanto, a partir dos anos 2000 houve redução na continuidade das capacitações de forma sistematizada, já que a temática passou a ser incluída nos cursos de graduação de enfermagem e medicina. De acordo com gestores de saúde e facilitadores da estratégia AIDPI de Fortaleza/CE, o governo brasileiro tem diminuído os investimentos nas capacitações da estratégia, apesar de sua importância para a saúde infantil (12) .…”

“…Por sua vez, pesquisa realizada na cidade de Fortaleza-Brasil e em Lima-Peru, com gestores de saúde e facilitadores da estratégia, também apontou o predomínio na implementação do componente clínico, em detrimento dos componentes comunitário e de serviços de saúde. Os resultados mostraram que no Peru a estratégia foi adotada pelo governo e incluída nas políticas de saúde infantil, enquanto que no Brasil, ela ainda não está estabelecida nem em nível de país nem de Estado, além disso, a sistemática da estratégia não foi incorporada como rotina nos cuidados de saúde infantil e o governo brasileiro reduziu os investimetnos na formação dos profissionais para a estratégia (12) . Embora ainda careça de pesquisas que comprovem o decrescente uso da AIDPI em nosso país, os poucos estudos mais atuais mostram limitações em sua implementação.…”