Percepção dos profissionais de saúde na pandemia por COVID-19: desafios e estratégias para prática profissional

Abstract

Objetivo: Descrever a percepção dos profissionais de saúde sobre a assistência no contexto da pandemia por Covid-19 e propor estratégias preventivas frente aos riscos de contaminação no âmbito hospitalar. Método: Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. Para coleta de dados utilizou-se entrevista semiestruturada, e para organização e análise do material, análise de conteúdo de Bardin. O estudo foi realizado com a participação de profissionais de saúde de um hospital na região metropolitana do Rio de Janeiro/Brasil. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Os profissionais descreveram o medo frente ao risco de contrair a doença e serem veículo de transmissão à outras pessoas. A alta taxa de mortalidade impactou a percepção sobre o novo Corona vírus e a percepção do profissional nos cuidados diários com os pacientes. Alguns profissionais descreveram sobre a preocupação na vivência em outras instituições e apontaram o receio em relação a falta de equipamentos de proteção individual, o cansaço do trabalho e a necessidade de seguir os protocolos de biossegurança além da comunicação entres os profissionais. Os profissionais consideram importante a presença de protocolos nas unidades de saúde que recebem pacientes acometidos pela COVID-19 e, afirmam consultar esses documentos para recordarem das estratégias e recomendações. Conclusão: Diante da complexidade do trabalho em cenário hospitalar, compreender aspectos gerais de administração e da organização do trabalho em saúde, é necessário, para ampliar competências, habilidades e atitudes para desenvolver uma prática segura.

Desafios e estratégias da equipe de enfermagem intensiva neonatal frente à pandemia de Covid-19

“…Nesse cenário, inúmeros profissionais de saúde, principalmente da equipe de enfermagem, mantiveram-se na linha de frente, oferecendo todos os cuidados necessários àqueles que precisaram. Mesmo em tempos anteriores à pandemia, os profissionais da classe já lidavam com a precarização do processo de trabalho através de questões relacionadas a falta de infraestrutura, escassez de insumos, dimensionamento inadequado de pessoal, falta de equipamento de proteção individual Research, Society and Development, v. 11, n. 14, e21111435843, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35843 3 (EPI), jornadas extensas, sobrecarga de trabalho e baixos salários (Quadros et al, 2020;Oliveira et al, 2021).…”