2016
DOI: 10.22409/resa2016.v9i3.a21229
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Percepção De Macrofungos Por Estudantes De Uma Escola Publica No Nordeste Do Brasil

Abstract: Buscou-se observar a forma como alunos de uma escola rural de ensino médio no nordeste do Brasil classificam e idealizam os macrofungos. Os dados foram obtidos por meio de questionários semiestruturados aplicados a 92 alunos, acompanhado de um incentivo visual. Ao analisar as imagens os alunos em sua maioria consideraram os fungos pertencentes a outros reinos como Plantae e Monera. Isso evidencia que apesar de serem alunos de ensino médio, estes possuem descrição própria para esse reino, onde o conhecimento de… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
2

Citation Types

0
1
0
3

Year Published

2020
2020
2024
2024

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(4 citation statements)
references
References 2 publications
0
1
0
3
Order By: Relevance
“…Por exemplo, de acordo com Santana et al (2012), esse aspecto pode ser claramente observado nos livros de referência indicados para o ensino superior: mesmo os livros destinados ao ensino superior, como Raven et al (2001), mostram que os conteúdos de Micologia já começam com um sério erro abordando os fungos junto ao Reino Plantae, supondo semelhanças que são inexistentes entre esses dois reinos (SANTANA et al, 2012, p. 4691). Oliveira et al (2016) também partilham da mesma ideia: esse táxon causa equívocos até mesmo dentro da ciência moderna, pois ele possui uma grande mobilidade, ora é caracterizado como parte do Reino Plantae, ora assumindo posição de grupo autônomo. Podemos observar isso nos livros destinados ao ensino superior, como por exemplo, Biologia Vegetal, de autoria de Raven et al (2001), que trazem conteúdos de micologia abordados junto ao Reino Plantae (OLIVEIRA et al, 2016, p. 55-56).…”
Section: O Ensino De Micologiaunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Por exemplo, de acordo com Santana et al (2012), esse aspecto pode ser claramente observado nos livros de referência indicados para o ensino superior: mesmo os livros destinados ao ensino superior, como Raven et al (2001), mostram que os conteúdos de Micologia já começam com um sério erro abordando os fungos junto ao Reino Plantae, supondo semelhanças que são inexistentes entre esses dois reinos (SANTANA et al, 2012, p. 4691). Oliveira et al (2016) também partilham da mesma ideia: esse táxon causa equívocos até mesmo dentro da ciência moderna, pois ele possui uma grande mobilidade, ora é caracterizado como parte do Reino Plantae, ora assumindo posição de grupo autônomo. Podemos observar isso nos livros destinados ao ensino superior, como por exemplo, Biologia Vegetal, de autoria de Raven et al (2001), que trazem conteúdos de micologia abordados junto ao Reino Plantae (OLIVEIRA et al, 2016, p. 55-56).…”
Section: O Ensino De Micologiaunclassified
“…Da mesma forma, nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Ciências da Natureza, na maioria das vezes, ainda o estudo dos fungos é tratado dentro das disciplinas vinculadas à botânica (OLIVEIRA et al, 2016), o que, de certa forma, contribui para que esses organismos não sejam compreendidos como pertencentes a um táxon independente.…”
Section: O Ensino De Micologiaunclassified
“…En el estado de Pernambuco se ha registrado el uso medicinal de hongos liquenizados en una comunidad indígena (Londoño-Castañeda et al, 2017), mientras que en el sur del estado de Piauí se ha descrito cómo la población rural clasifica a los macrohongos (Sousa et al, 2015), destacando la manera en que la población los percibe en el entorno natural y el uso de algunas especies con fines medicinales (Sousa et al, 2017a). En una investigación con estudiantes de una escuela rural en el estado de Piauí, Oliveira et al (2016) mostraron que los estudiantes tenían conocimiento de las características morfológicas y los sustratos en los que se podían encontrar los macrohongos. Por otro lado, en el estado de Alagoas, los agricultores que viven en los alrededores de una reserva forestal reconocieron los macrohongos que se les presentaron, y que fueron recolectados en la reserva, citando sus nombres locales, correspondientes a la morfología (oreja de palo), ambiente donde se encuentran (cebolla del bosque) o propiedades que se les atribuyen (seta buena, seta mala); los tés fueron indicados para el tratamiento del cáncer (Fomes fasciatus (Sw.:Fr.)…”
Section: Introductionunclassified
“…Considering this exposed scenario and the context of the rich biocultural biodiversity on a global scale, we consider that narratives related to ethnobiology could be better applied if they are included in the educational context as a pedagogical tool. In this way, a sum of research from around the world has shown that students are entities with an opulent and varied knowledge about nature and its elements, such as medicinal plants (Strgar et al 2013, Bruyere et al 2016, Alves et al 2017, Santos & Campos 2019, fungi (Oliveira et al 2016, Silva 2019, climate change (Pitpitunge 2013, Dewi & Khoirunisa 2018, fish (Sampaio et al 2006, Araújo et al 2011, insects (López et al 2007, Guedes et al 2016, biomes (Souza & Silva 2017, Borges & Simião-Ferreira 2018, snakes (Alves et al 2014), birds (Ortiz et al 2018), amphibians (Oliveira & Silva-Santana 2015), mammals (Kubiatko & Prokop 2009), among other elements of natural resources.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%