Percepção Da Equipe Multiprofissional Acerca Da Extubação Paliativa Em Uma Unidade De Cuidados Pediátricos

Abstract

Investigar a percepção dos profissionais que vivenciam o processo de extubação paliativa. Métodos: Estudo qualitativo, exploratório, descritivo e realizado na unidade de cuidados paliativos pediátricos de um hospital público da rede estadual de saúde de Minas Gerais, em 2020. Resultados: Foram entrevistados 11 profissionais de saúde. Emergiram 4 categorias temáticas: Conhecimento prévio a acerca da extubação paliativa; Planejamento da conduta; Comunicação entre equipe e compartilhamento do cuidado e Percepção e entendimento sobre o procedimento. Os profissionais relataram maior conhecimento teórico sobre a extubação paliativa, porém, informaram que compreenderam melhor o procedimento na prática. Algumas classes profissionais não se sentiram incluídas no planejamento assistencial que abrangia conversa prévia com os familiares do paciente e discussão sobre o plano de cuidados. Falhas na comunicação entre os membros da equipe também foram evidenciados por profissionais não médicos. O procedimento foi entendido por todos os profissionais como necessário em virtude do prognóstico clínico da criança. Conclusão: Faz necessário realizar novas pesquisas relacionados as percepções da equipe multiprofissional frente às estratégias assistenciais em unidades de cuidados paliativos para que as condutas sejam alinhadas e haja maior envolvimento de toda equipe.

Pediatria Paliativa E Sua Funcionalidade No Brasil

“…Estimando-se a população de 210,1 milhões de habitantes, nota-se que há, em média, um atendimento paliativo para cada 1,1 milhão de habitantes, sendo essa à dimensão de um serviço para cada 1,33 milhão de cadastrados do SUS e um serviço para cada 496 mil clientes do sistema de saúde suplementar (DOS SANTOS et al, 2020). O mapeamento mundial mais atual mostra que o Brasil saiu da categoria 3a, descrita pela oferta de cuidados paliativos de forma isolada, com o financeiro relacionado ao recebimento de doações, número de morfina disponibilizada de forma restrita e um limitado serviço ofertado para a quantidade do público alvo.…”

“…O aparecimento de medidas éticas e técnicas a respeito dos cuidados paliativos retrata o aumento da demanda desse atendimento; porém, nas políticas públicas ainda há discrepância. Diferente dos demais países na qual os cuidados paliativos encontram-se mais evoluídos, o Brasil não possuía política alguma que constituísse ou direcionasse exclusivamente o progresso na área, até o mês de novembro de 2018 (DOS SANTOS et al, 2020). A execução das informações dispõe uma porção de chances para o gerenciamento da vida, de acordo com a conduta definida.…”

“…Até o momento, no Brasil é novo neste cenário e engloba diversas adversidades particulares. Para apresentar o contexto e profundidade dessa área, recomendase recapitular que, dentro da sociedade atual, o falecimento não é mais considerado um acontecimento característico à vida, tornando-se, por conseguinte, frágil ocupar-se com a probabilidade da criança vir a óbito, em particular para a família (DOS SANTOS et al, 2020).…”

“…Simultaneamente, os cuidados paliativos nesse intervalo englobam uma série de doenças, integrando desde doenças genéticas raras até câncer em estágio avançado. Além do mais, assuntos éticos, relativos às medidas de maneira de haja o diálogo, são complexos e tormentosos por abranger a independência de pacientes menores de idade (DOS SANTOS et al, 2020).…”

“…Com o progresso da ciência e tecnologia nas últimas décadas, sucedeu-se a uma redução considerável no número da mortalidade infantil. Essa diminuição, foi observada pela evolução considerável do número de casos pediátricos com doenças graves e incuráveis e, nos dias de hoje, supõe-se que há cerca de 7 milhões de crianças no planeta que podem se favorecer com serviços de cuidados paliativos pediátricos (DOS SANTOS et al, 2020). Salienta-se que as realizações dos cuidados paliativos podem ser executadas em diferentes lugares, como hospitais e na própria residência do paciente (COSTA DE OLIVEIRA, 2019).…”