“…Assim, percebe-se que a obrigatoriedade legal, por si só, não conseguirá resolver os problemas que essa população terá que enfrentar para alcançar a efetiva inclusão no mercado de trabalho brasileiro (Silva & Helal, 2017), visto que a maioria das empresas normalmente está interessada em contratar PcD visando tão somente cumprir a lei de cotas (Hahn et al, 2018;Cardoso & Kern, 2016), de modo que muitas vezes a percepção do trabalhador com deficiência é de uma falta de conexão com seu ambiente de trabalho, onde ele pode não conseguir compreender o espaço onde trabalha, não agrega conhecimento e não o transforma (Amaral, et al, 2021). Na pesquisa de Barros e Ambiel (2020), algumas PcD denunciaram uma prática de inclusão ilusória, como no caso de estar no emprego, porém, sem uma função real (Barros & Ambiel, 2020).…”