“…A distinção entre as populações de caçadores-coletores que habitaram o território que atualmente corresponde ao Brasil é evidenciada pelos arqueólogos por meio dos estudos de variabilidade entre as indústrias líticas, sendo em muitos casos pautadas pela identificação de artefatos-guia, uma vez que os materiais líticos são profusos por serem imperecíveis. Embora os materiais líticos sejam o vestígio arqueológico mais abundante, e predominem nos sítios arqueológicos associados a caçadores-coletores Correa, 2016;Bueno;Isnardis, 2018;Fogaça, 1999;Troncoso, 2016), outros vestígios arqueológicos, como materiais faunísticos, têm se mostrado bem preservados, especialmente no extremo-Sul do país (Jacobus 1999Jacobus;Rosa, 2010;Rosa, 2009), no Sudoeste da Bahia (Rosa, 1997) e nas regiões de Serranópolis (Jacobus;Schmitz, 1983;Rosa, 2004), Monte Alegre e Carajás (Imazio Da Silveira, 1994;Roosevelt et al, 1996), Peruaçu (Kipnis, 2002;, Serra do Cipó (Kipnis, 2002) e Lagoa Santa (Kipnis, 2009;Perez, 2009;Mingatos, 2016;2017).…”