Pedo‐Geochemical Signatures of Archeological Sites in the Tapirapé‐Aquiri National Forest in Marabá, Amazonia, Brazil

Kern, Dirse Clara; Costa, Jucilene Amorim; Silveira, Maura Imázio da; Oliveira, Elisangela Regina de; Frazão, Francisco Juvenal Lima; Berrêdo, José Francisco; Costa, Marcondes Lima da; Kämpf, N.

doi:10.1002/gea.21528

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“…Fontes consultadas: Simões, 1972;Simões et al 1973;Simões, 1986;Araújo Costa 1978;Perota 1978;Araújo Costa;Caldarelli, 1988;Silva et al 2004Silva et al , 2011Almeida, 2008Almeida, , 2013Garcia, 2012 A configuração espacial dos sítios relacionados às fases arqueológicas regionais, ainda é pouco compreendida, o que não deixa de estar relacionado ao baixo volume de pesquisas sobre o processo de formação das TPI's que ocorrem nos mesmos (KERN et al, 2015;ALMEIDA, 2013;SILVEIRA et al, 2007;BALÉE, 1989;SMITH, 1980). De maneira geral esses sítios, contemporâneos ou não, apresentam tamanhos e formas variadas, são implantados em diferentes compartimentos de relevos, como topos de morro e colinas, vertentes, terraços não inundáveis e nas ilhas dos grandes rios -Xingu, Araguaia e Tocantins.…”

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“…O presente artigo propõe analisar as transformações geoquímicas em depósitos orgânicos formadores de terra preta, apresentando como estudo de caso o sítio arqueológico Onça Puma 3, entendido aqui, como um fragmento de histórias indígenas de longa duração. A análise pedológica, geoquímica e arqueológica dos solos de terra preta apoiada pelo estudo do estilo tecnológico das cerâmicas arqueológicas (STARK, 1998;CARR, 1990;SACKET, 1977) denotam processos relativos à dinâmica de constituição das áreas habitadas pelas populações indígenas no período pré-colonial (KERN et al, 2015), e possibilita a contextualização espaço-temporal dos depósitos de terra preta identificados nos sítios arqueológicos situados na região de interflúvio Xingu-Tocantins. Essa região é ocupada pelos Xikrin-Kayapó ou Xikrin do Cateté desde o século XIX (GORDON, 2006;TURNER, 1992).…”

Section: Sem Informação Sem Informaçãounclassified

“…pessoal). O sítio Onça Puma 3, faz parte dessas narrativas indígenas, e dialoga com os relatos etnográficos (GORDON, 2003;FAUSTO, 2001;TURNER, 1992;VIVEIROS DE CASTRO, 1986;VIDAL, 1977;FRIKEL, 1963) e arqueológicos (KERN et al, 2015;SILVA & GARCIA, 2014;SILVA et al, 2011;ALMEIDA, 2013;PEREIRA et al, 2008ARAÚJO COSTA, 1983) de outros estudos realizados na Amazônia Oriental.…”

Section: Sem Informação Sem Informaçãounclassified

“…Além da ancestralidade imbuída na história dos povos falantes de línguas Tupi-Guarani na Amazônia Oriental, no âmbito do contexto arqueológico regional, registra-se sítios arqueológicos que indicam a precedência de outras populações (KERN et al, 2015;ALMEIDA, 2013;GARCIA, 2012), caso que se aplica também ao sítio Onça Puma 3.…”

Section: áRea De Estudounclassified

“…As variações de espessura, extensão e nível de fertilidade das TPI's são, antes de mais nada, resultado de diferentes processos de ocupação ao longo do tempo e podem refletir a diversidade de formas na organização do espaço, uso e permanência das populações indígenas que ocuparam a região amazônica (KERN et al, 2015;KERN et al, 2005;KÄMPF et al, 2003;ERICKSON, 2003). De modo que a variabilidade na espessura reforça a ideia de diversidade de atividades discutida por Kern (1996Kern ( , 1988 e Costa et al (2013) as quais são relacionadas, por exemplo, ao preparo de alimentos e descarte de resíduos orgânicos.…”

Section: Introductionunclassified

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Caracterização de solos com terra preta: estudo de caso em um sítio tupi-guarani pré-colonial da Amazônia oriental

Garcia¹,

Costa²,

Kern

et al. 2015

SAB

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RESUMONa Amazônia há uma ampla extensão de solos que resultam de ocupações indígenas pré-coloniais. Esses solos, muito férteis e estáveis, são denominados Terra Preta de Índio (TPI), e são correlacionados à deposição de matéria orgânica, maior espessura do refugo ocupacional e maior densidade de cerâmica, indicando áreas de atividades constituídas ao longo do tempo por diferentes processos de ocupação humana no passado. Na Amazônia Oriental, região de interflúvio Xingu-Tocantins, alguns estudos vem demonstrando que a formação da TPI nos sítios arqueológicos está intimamente relacionada ao estabelecimento das populações falantes de línguas Tupi-Guarani, aspecto esse evidenciado no sítio Onça Puma 3 a partir da correlação entre os depósitos de TPI e o estilo tecnológico das cerâmicas identificadas nesses sítios. Palavras-chave: Amazônia Oriental, Terra Preta de índio, sítio Onça Puma 3 ABSTRACT In the Amazon there is a large expanse of soils that have been modified as a consequence of pre-Colonial native occupations. These very stable and fertile soils are referred to as Terra Preta de Índio (TPI) or Amazonian Dark Earth (ADE) and are related to the deposition of organic matter, and more occupational refuse, including a higher density of ceramic artifacts, indicating long-term activity areas formed by different processes of past human settlement. In eastern Amazonia, at the elevated region between the Xingu and Tocantins Rivers, the formation of terra preta in archaeological sites is closely related to the settlement of populations associated with the Tupi-Guarani linguistic group. Evidence of this correlation is seen in the terra preta deposits and ceramic technology and style at the Onça Puma 3 site.

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Caracterização de solos com terra preta: estudo de caso em um sítio tupi-guarani pré-colonial da Amazônia oriental

Garcia¹,

Costa²,

Kern

et al. 2015

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Terras pretas: Approaches to formation processes in a new paradigm

et al. 2017

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Terras pretas (Amazonian Dark Earths) are a remarkable kind of archaeological site found in the Amazon region. Rich in cultural artifacts and other occupational debris, these dark anthropogenic soil matrices are very fertile, presenting high levels of organic carbon, phosphorus, calcium, magnesium, zinc, and manganese. Their high nutrient levels come from decomposed organic matter, including remains of fish, shellfish, game, and other refuse, while their dark color has been linked to residual charcoal from intentional fires associated with daily activities and landscape management. Studies of anthropogenic earths in the Amazon have a deep history, as much in the geosciences as in archaeology and other historical sciences. Terras pretas have been studied as evidence of a major shift in human–environment relations, but also within the lens of environmental resiliency and sustainability. We review representative studies from various disciplinary fields and trace the development of knowledge about terra preta. We present a growing consensus with regard to the origin and significance of anthropogenic soils, concomitant with increased efforts toward interdisciplinary study. We argue that terras pretas constitute a genuinely interdisciplinary research topic that bridges scientific and traditional knowledge and applied contexts.

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Geoarchaeological signatures of anthropogenic soils in southeastern Uruguay: Approaches to formation processes and spatial–temporal variability

et al. 2021

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This contribution focuses on the interpretation of earthen mound formation processes in the lowlands of the Pampa biome, southeastern Uruguay, through the integrated analysis of sedimentological and archaeological data. The three analyzed mounds from the La Tapera site have different heights and radiocarbon chronologies, indicating different construction periods across the last 4000 years. In addition, soils from surrounding plains were analyzed to provide a comparative basis for geoarchaeological characterization. From granulometric, compositional, and geochemical results, we identified different soil classes and several anthropogenic layers inside the earthen structures. Mound soils stood out from the rest due to higher levels of P, soil organic matter (SOM), and micro‐artifact content, leading to their classification as hortic Anthroportic Udorthent soils or hortic‐cultural cumulic archaeo‐anthrosols. Geoarchaeological differences between mounds are inferred as variations in the formation processes and/or construction technologies, possibly related to the functionality and height of the structures. Evidence from this contribution demonstrated the existence of ancient ways to produce nutrient‐rich long‐lasting anthropogenic soils that left persistent geoarchaeological signatures on the landscape. These findings highlight the need to broaden the discussion, culturally and geographically, about the genesis and development of management practices and associated indigenous knowledge to include the lowlands of southeastern South America.

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Pedo‐Geochemical Signatures of Archeological Sites in the Tapirapé‐Aquiri National Forest in Marabá, Amazonia, Brazil

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Caracterização de solos com terra preta: estudo de caso em um sítio tupi-guarani pré-colonial da Amazônia oriental

Caracterização de solos com terra preta: estudo de caso em um sítio tupi-guarani pré-colonial da Amazônia oriental

Terras pretas: Approaches to formation processes in a new paradigm

Geoarchaeological signatures of anthropogenic soils in southeastern Uruguay: Approaches to formation processes and spatial–temporal variability

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